Por: Ricardo Miranda
A presença do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva em um comício ou outro evento de campanha da
candidata Margarida Salomão (PT) deve acontecer apenas em um eventual
segundo turno. No primeiro turno, sua presença se restringirá às
aparições nos programas eleitorais do rádio e da TV. Lula havia
previsto uma visita a Juiz de Fora quando fosse a Niterói apoiar o
candidato a prefeito Rodrigo Neves (PT), mas na última semana decidiu
concentrar esforços na campanha de Fernando Haddad (PT) em São Paulo,
que briga com José Serra (PSDB) pelo segundo lugar na disputa paulista,
liderada por Celso Russomano (PRB). O ex-presidente retardou enquanto
pode sua entrada no processo sucessório deste ano por conta da delicada
recuperação do tratamento do tumor descoberto em sua laringe no ano
passado. Os efeitos colaterais do tratamento da doença impediram o
cumprimento de uma agenda muito intensa.
Mesmo sem a presença de Lula, a aposta de uma vitória de Margarida ainda no primeiro turno mantém fôlego no comitê de sua campanha. Os entusiastas dessa hipótese argumentam que o grande número de indecisos e a boa margem de frente da candidata nos levantamentos feitos até agora, considerando apenas os votos válidos, deixam margem para acreditar num desfecho já no próximo domingo. Os petistas e aliados mais cautelosos preferem trabalhar com a certeza da presença de Margarida no segundo turno e da vinda de Lula à cidade nessa fase da disputa. Nesse caso, a figura do ex-presidente injetaria ânimo novo na militância.
Há ainda a possibilidade de a própria presidente Dilma Rousseff aparecer, caso o confronto do segundo turno se dê com o prefeito e candidato à reeleição, Custódio Mattos (PSDB). Passando Bruno Siqueira (PMDB), que é do mesmo partido do vice-presidente Michel Temer, ela não deve aparecer. Outra tese favorável a Margarida em um eventual segundo turno envolve o fato de as disputas em Belo Horizonte e Uberlândia caminharem para definição no dia 7 de outubro. Com isso, os recursos e esforços do PT em Minas estariam voltados para Juiz de Fora.
Primeira vez
Essa é sua primeira campanha após deixar o Governo com uma aprovação popular de 83%. Até agora, ele apareceu no palanque de apenas dez candidatos a prefeito. Desses, quatro lideram a disputa eleitoral em suas cidades e outros cinco têm chance de chegar ao segundo turno da eleição. Apenas em Feira de Santana, o candidato Zé Neto (PT), que teve o ex-presidente em seu palanque, aparece sem chances de vitória, conforme as pesquisas. Ainda assim, na avaliação da cúpula nacional do PT, em recente reunião para discutir as eleições, o partido foi contagiado em parte pelo impacto negativo do julgamento do mensalão, em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). Os dirigentes nacionais da legenda também concluíram que a alta aprovação do Governo Dilma tem rendido benefícios eleitorais para partidos aliados, muitos deles adversários do PT.
Mesmo sem a presença de Lula, a aposta de uma vitória de Margarida ainda no primeiro turno mantém fôlego no comitê de sua campanha. Os entusiastas dessa hipótese argumentam que o grande número de indecisos e a boa margem de frente da candidata nos levantamentos feitos até agora, considerando apenas os votos válidos, deixam margem para acreditar num desfecho já no próximo domingo. Os petistas e aliados mais cautelosos preferem trabalhar com a certeza da presença de Margarida no segundo turno e da vinda de Lula à cidade nessa fase da disputa. Nesse caso, a figura do ex-presidente injetaria ânimo novo na militância.
Há ainda a possibilidade de a própria presidente Dilma Rousseff aparecer, caso o confronto do segundo turno se dê com o prefeito e candidato à reeleição, Custódio Mattos (PSDB). Passando Bruno Siqueira (PMDB), que é do mesmo partido do vice-presidente Michel Temer, ela não deve aparecer. Outra tese favorável a Margarida em um eventual segundo turno envolve o fato de as disputas em Belo Horizonte e Uberlândia caminharem para definição no dia 7 de outubro. Com isso, os recursos e esforços do PT em Minas estariam voltados para Juiz de Fora.
Primeira vez
Essa é sua primeira campanha após deixar o Governo com uma aprovação popular de 83%. Até agora, ele apareceu no palanque de apenas dez candidatos a prefeito. Desses, quatro lideram a disputa eleitoral em suas cidades e outros cinco têm chance de chegar ao segundo turno da eleição. Apenas em Feira de Santana, o candidato Zé Neto (PT), que teve o ex-presidente em seu palanque, aparece sem chances de vitória, conforme as pesquisas. Ainda assim, na avaliação da cúpula nacional do PT, em recente reunião para discutir as eleições, o partido foi contagiado em parte pelo impacto negativo do julgamento do mensalão, em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). Os dirigentes nacionais da legenda também concluíram que a alta aprovação do Governo Dilma tem rendido benefícios eleitorais para partidos aliados, muitos deles adversários do PT.
Tribuna de Minas
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