Presidente do Supremo Tribunal Federal, em férias
na Europa com diárias financiadas pela Corte, criticou os colegas
Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia por não terem assinado mandado de
prisão do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado na Ação Penal
470, na sua ausência; ministros dizem que se ele interrompeu passeio em
Paris para dar palestras, poderia terminar o que deixou em aberto
247 – As críticas de Joaquim Barbosa aos colegas
Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia, que assumiram a presidência do
Supremo Tribunal Federal na sua ausência, contribuíram para aumentar o
clima de animosidade na Corte.
Barbosa criticou os colegas por não assinarem o mandado de prisão do
deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado na Ação Penal 470. Em
viagem a Paris, ele reclamou de "quase um mês de liberdade a mais"
concedido a Cunha.
"Qual é a consequência concreta disso? A pessoa condenada ganhou
quase um mês de liberdade a mais. Eu, se estivesse como substituto,
jamais hesitaria em tomar essa decisão", criticou Barbosa. Antes de
viajar, Barbosa expediu o mandado de prisão do petista, mas não assinou o
documento e saiu de férias.
Segundo o Painel,
da Folha de S. Paulo, ministros dizem que se ele interrompeu passeio em
Paris para dar palestras, poderia terminar o que deixou em aberto.
Barbosa teve 11 diárias das férias financiadas pela Corte sob a alegação
de “interesse público” (leia aqui).
Outro colega disse "estranhar" a preocupação com Cunha. "Ele se cala
sobre o também condenado Roberto Jefferson, que continua livre, leve e
solto."
Brasil 247
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