quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Kassab coloca de vez o seu bloco na rua em SP

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Em Rio Preto, o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, reúne pela primeira vez sua chapa num encontro político. Estarão lá a vice Alda Marco Antônio, o candidato ao Senado Henrique Meirelles e seu suplente Ricardo Pattah; aparição pública deve conter as especulações dos que apostam que Kassab não será candidato, fechando com Geraldo Alckmin, do PSDB, ou com Alexandre Padilha, do PT, no primeiro turno 
23 de Janeiro de 2014 às 06:45

 
SP 247 - Há ainda setores da política paulista que apostam na tese de que Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo, não será candidato ao governo paulista. Dizem, estes interlocutores, que o plano de Kassab seria valorizar ao máximo seu passe, antes de fechar um apoio, em primeiro turno, ao PT, de Alexandre Padilha, ou ao PSDB, de Geraldo Alckmin.


Neste sábado, porém, o PSD paulista pretende dar sua primeira demonstração de força e de coesão, num encontro político em São José do Rio Preto. Lá, além de Kassab, também estarão Alda Marco Antônio, sua vice, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, seu provável senador, e também Ricardo Pattah, presidente da União Geral dos Trabalhadores, que seria o vice de Meirelles. Ou seja: toda a tropa estará reunida, transmitindo um sinal de coesão e de irreversibilidade da candidatura Kassab.


Uma candidatura, diga-se de passagem, que incomoda sobretudo o PSDB. Mesmo absolvido no caso Controlar, Kassab passou a ser algo de uma outra investigação porque uma suposta testemunha "Gama" teria ouvido dizer que ex-prefeito recebera uma fortuna da empresa. O próprio Ministério Público aponta a fragilidade da denúncia, mas, ainda assim, estuda pedir a quebra do sigilo bancário do ex-prefeito.


Hoje, com cerca de 10% nas pesquisas de intenção de voto em São Paulo, Kassab pode ser peça essencial para provocar um segundo turno – provavelmente, entre o PSDB de Alckmin e o PT de Padilha. O PSDB, no entanto, tenta atrair Henrique Meirelles como vice na chapa de Geraldo Alckmin.



Brasil 247

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