Em Rio Preto, o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto
Kassab, reúne pela primeira vez sua chapa num encontro político.
Estarão lá a vice Alda Marco Antônio, o candidato ao Senado Henrique
Meirelles e seu suplente Ricardo Pattah; aparição pública deve conter as
especulações dos que apostam que Kassab não será candidato, fechando
com Geraldo Alckmin, do PSDB, ou com Alexandre Padilha, do PT, no
primeiro turno
SP 247 - Há
ainda setores da política paulista que apostam na tese de que Gilberto
Kassab, ex-prefeito de São Paulo, não será candidato ao governo
paulista. Dizem, estes interlocutores, que o plano de Kassab seria
valorizar ao máximo seu passe, antes de fechar um apoio, em primeiro
turno, ao PT, de Alexandre Padilha, ou ao PSDB, de Geraldo Alckmin.
Neste sábado, porém, o PSD paulista
pretende dar sua primeira demonstração de força e de coesão, num
encontro político em São José do Rio Preto. Lá, além de Kassab, também
estarão Alda Marco Antônio, sua vice, o ex-presidente do Banco Central
Henrique Meirelles, seu provável senador, e também Ricardo Pattah,
presidente da União Geral dos Trabalhadores, que seria o vice de
Meirelles. Ou seja: toda a tropa estará reunida, transmitindo um sinal
de coesão e de irreversibilidade da candidatura Kassab.
Uma candidatura, diga-se de
passagem, que incomoda sobretudo o PSDB. Mesmo absolvido no caso
Controlar, Kassab passou a ser algo de uma outra investigação porque uma
suposta testemunha "Gama" teria ouvido dizer que ex-prefeito recebera
uma fortuna da empresa. O próprio Ministério Público aponta a
fragilidade da denúncia, mas, ainda assim, estuda pedir a quebra do
sigilo bancário do ex-prefeito.
Hoje, com cerca de 10% nas pesquisas
de intenção de voto em São Paulo, Kassab pode ser peça essencial para
provocar um segundo turno – provavelmente, entre o PSDB de Alckmin e o
PT de Padilha. O PSDB, no entanto, tenta atrair Henrique Meirelles como
vice na chapa de Geraldo Alckmin.
Brasil 247
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