Nada de Pizzolato, cuja presença deveria ser obrigatória para
‘fechar’ a tese de que o mensalão era um esquema petista para comprar
deputados.”
Na parte 2 do
Inquérito 2474, páginas 89 e 90, o delegado federal Luiz Zampronha
destrincha os repasses de recursos que a Visanet disponibilizava ao
Banco do Brasil para gastos publicitários com a DNA no ano de 2004.
Sobre o ano de 2003, já falamos em post anterior.
Foram duas notas fiscais emitidas em 2004, a primeira no valor de R$
35 milhões, em 13 de fevereiro, a segunda no valor de R$ 9 milhões, no
dia 13 de maio.
Zampronha novamente dá o nome do servidor responsável pelos repasses à
DNA: Léo Batista dos Santos. Ele era o responsável pela gestão do Fundo
Visanet junto ao Banco do Brasil, conforme a orientação do Regulamento
Visanet e de portarias aprovadas no BB.
Nada de Pizzolato, cuja presença deveria ser obrigatória para
“fechar’ a tese de que o mensalão era um esquema petista para comprar
deputados. Por isso o inquérito foi mantido em segredo e ignorado por
Joaquim Barbosa. Quando, no curso do julgamento, um ministro pergunta
por este inquérito, Barbosa desconversa e diz que não havia nenhuma
informação pertinente nele para a Ação Penal 470. Como não tinha? Só
tinha! Só que não corroboram as teses de Joaquim Barbosa.
Blog do Zé Dirceu
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