Ministra Laurita Vaz tomou nesta sexta-feira 23 a
terceira decisão em menos de um mês contra propagandas do PT; as três
atendem a ações apresentadas pelo PSDB; na última quarta-feira, a
ministra do Tribunal Superior Eleitoral suspendeu o vídeo do Partido dos
Trabalhadores que fazia referência aos "fantasmas do passado"; agora,
ela impede que o filme seja reproduzido na inserção nacional que irá ao
ar no dia 10 de junho; tucanos pedem ainda a cassação do programa
partidário do PT no segundo semestre desse ano e multa ao diretório
nacional do partido e à presidente Dilma Rousseff; ação ainda não foi
julgada
247 – A ministra Laurita Vaz, do Tribunal
Superior Eleitoral, atendeu nesta sexta-feira 23 ao terceiro pedido do
PSDB, em menos de um mês, contra inserções partidárias do PT. A decisão
de agora proíbe o Partido dos Trabalhadores de exibir o comercial que faz referência aos "fantasmas do passado" na inserção nacional que vai ao ar no dia 10 de junho.
Na última quarta-feira, a ministra do TSE já havia suspendido
o mesmo filme, com base em outra ação do PSDB. Ela alegou, tanto na
quarta como hoje, que a propaganda sinaliza "ainda que de forma
dissimulada, necessidade de continuação do governo comandado pela
presidente Dilma Rousseff".
No vídeo, o narrador diz que o Brasil não pode deixar que "fantasmas
do passado voltem", com imagens de pessoas, hoje com empregos e acesso a
estudos e saúde, se vendo no passado, em situações muito piores, como
pedindo esmola. O PT informou que já recorreu da decisão de
quarta-feira.
Para o PSDB, as circunstâncias em que foram veiculadas as inserções
induzem à "promoção pessoal" da presidente e tem "propósitos
eleitoreiros para alavancar a popularidade" de Dilma. Na mesma ação, o
partido pede para que o TSE casse o direito do PT de veicular o programa
partidário no segundo semestre e aplique multa máxima - que pode chegar
a R$ 25 mil - ao diretório nacional do partido e à presidente. Esse
pedido ainda não foi julgado.
A primeira decisão
da ministra Laurita Vaz contra programas do PT foi do dia 14 de maio,
suspendendo um comercial veiculado no último dia 6 em rádio e televisão.
O filme trazia falas da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente
Lula, com críticas indiretas à oposição.
Brasil 247
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