sexta-feira, 23 de maio de 2014

Sob tensão, Copa será a mais lucrativa da história

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Números oficiais da Fifa confirmam que a Copa do Mundo de 2014 traz uma lista de recordes na história do futebol; o Mundial terá o maior retorno financeiro de todos os tempos, recebeu o maior pedido de ingressos, será visto pelo maior número de pessoas, distribuirá os maiores prêmios e terá ainda os craques mais caros da história em campo; com 12 sedes no Brasil, competição foi também a que teve preparação mais cara; a exatos 20 dias do jogo de abertura, entre Brasil e Croácia, em São Paulo, realização e gastos com o evento ainda têm causado protestos da população e, recentemente, greves em todo o País
23 de Maio de 2014 às 10:13


247 – A Copa do Mundo sediada no Brasil, que começa em três semanas, baterá diversos recordes na história do futebol, segundo números oficiais da Fifa. Será o Mundial mais lucrativo, o que recebeu mais pedidos de ingressos e o que será transmitido para o maior número de pessoas no mundo.


A competição entregará os maiores prêmios e terá em campo os craques mais caros de todos os tempos. Com 12 cidades-sede e necessidade de diversas obras de infraestrutura, a competição no País foi também a que teve uma preparação mais cara.


O lucro da Fifa será mais de US$ 800 milhões acima do que o do último evento, sediado na África do Sul. O retorno financeiro será de US$ 4 bilhões para a federação máxima do futebol. Por outro lado, a entidade diz ter investido ao todo perto de US$ 2 bilhões no Mundial do Brasil.


Até o credenciamento de jornalistas foi recorde desta vez: 14 mil profissionais trabalharão para transmitir o evento em veículos da imprensa no mundo todo. A expectativa é que o número de pessoas que assistirá à final bata o da Copa de 2010, quando 530 milhões viram a Espanha ser campeã.


Desta vez, o prêmio à seleção vencedora será de US$ 35 milhões, o maior já pago até hoje, de acordo com a Fifa. O número de pedidos de ingressos também foi inédito: mais de 11 milhões de torcedores pediram para comprar as três milhões de entradas disponíveis.

Sob tensão

A exatos 20 dias da primeira partida, que acontecerá em São Paulo, entre Brasil e Croácia, a população ainda sai às ruas para protestar contra o Mundial, embora nada comparado à movimentação de junho do ano passado. Recentemente, um movimento grevista de diversas categorias, como rodoviários e professores, também tem feito suas reivindicações.


A expectativa do governo é que o movimento diminua durante o Mundial. Em entrevistas recentes, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, tem dito que acredita que o clima da competição contagie os brasileiros e as manifestações sejam pacíficas. As forças de segurança mobilizadas para atuar na Copa também esperam em um clima mais ameno.


Brasil 247

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