Números oficiais da Fifa confirmam que a Copa do
Mundo de 2014 traz uma lista de recordes na história do futebol; o
Mundial terá o maior retorno financeiro de todos os tempos, recebeu o
maior pedido de ingressos, será visto pelo maior número de pessoas,
distribuirá os maiores prêmios e terá ainda os craques mais caros da
história em campo; com 12 sedes no Brasil, competição foi também a que
teve preparação mais cara; a exatos 20 dias do jogo de abertura, entre
Brasil e Croácia, em São Paulo, realização e gastos com o evento ainda
têm causado protestos da população e, recentemente, greves em todo o
País
247 – A Copa do Mundo sediada no Brasil, que
começa em três semanas, baterá diversos recordes na história do futebol,
segundo números oficiais da Fifa. Será o Mundial mais lucrativo, o que
recebeu mais pedidos de ingressos e o que será transmitido para o maior
número de pessoas no mundo.
A competição entregará os maiores prêmios e terá em campo os craques
mais caros de todos os tempos. Com 12 cidades-sede e necessidade de
diversas obras de infraestrutura, a competição no País foi também a que
teve uma preparação mais cara.
O lucro da Fifa será mais de US$ 800 milhões acima do que o do último
evento, sediado na África do Sul. O retorno financeiro será de US$ 4
bilhões para a federação máxima do futebol. Por outro lado, a entidade
diz ter investido ao todo perto de US$ 2 bilhões no Mundial do Brasil.
Até o credenciamento de jornalistas foi recorde desta vez: 14 mil
profissionais trabalharão para transmitir o evento em veículos da
imprensa no mundo todo. A expectativa é que o número de pessoas que
assistirá à final bata o da Copa de 2010, quando 530 milhões viram a
Espanha ser campeã.
Desta vez, o prêmio à seleção vencedora será de US$ 35 milhões, o
maior já pago até hoje, de acordo com a Fifa. O número de pedidos de
ingressos também foi inédito: mais de 11 milhões de torcedores pediram
para comprar as três milhões de entradas disponíveis.
Sob tensão
A exatos 20 dias da primeira partida, que acontecerá em São Paulo,
entre Brasil e Croácia, a população ainda sai às ruas para protestar
contra o Mundial, embora nada comparado à movimentação de junho do ano
passado. Recentemente, um movimento grevista de diversas categorias,
como rodoviários e professores, também tem feito suas reivindicações.
A expectativa do governo é que o movimento diminua durante o Mundial.
Em entrevistas recentes, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, tem dito
que acredita que o clima da competição contagie os brasileiros e as
manifestações sejam pacíficas. As forças de segurança mobilizadas para
atuar na Copa também esperam em um clima mais ameno.
Brasil 247
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