Aécio Neves, do PSDB, avançou de 14% para 20%
entre abril e maio, enquanto Eduardo Campos, do PSB, subiu de 6% para
11%; presidente Dilma Rousseff também cresceu, de 37% para 40% nas
intenções de votos; ao contrário das pesquisas Datafolha e Sensus, Ibope
mostra cenário de vitória no primeiro turno pela pré-candidata do PT;
margem de indecisos se reduz; na reta final para a Copa do Mundo, quadro
eleitoral vai ganhando contornos mais nítidos; recuperação de Dilma
empolga governistas, mas saltos da oposição acirram ânimos dos
presidenciáveis Aécio e Campos; Bolsa de Valores abriu o dia em alta,
caiu na divulgação da pesquisa e se recuperou em seguida
247 – A presidente Dilma Rousseff venceria a
eleição em primeiro turno, de acordo com pesquisa Ibope divulgada nesta
quinta-feira 22. Diferentemente das pesquisas Datafolha e Sensus, que
apontaram segundo turno, o levantamento do instituto mostra a candidata
do PT com 40% das intenções de voto, contra 20% do pré-candidato do
PSDB, Aécio Neves, e 11% de Eduardo Campos, do PSB.
O crescimento dos adversários foi significativo na pesquisa de maio,
ante a última, divulgada em abril. O senador tucano Aécio Neves cresceu
avançou de 14% para 20% e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos,
de 6% para 11%. A presidente Dilma cresceu três pontos percentuais, de
37% para 40%.
A pesquisa apontou forte queda, de 37% para 24%, na parcela de votos
brancos, nulos e indecisos, antes no patamar mais alto da história
recente. A explicação é o período de inserções partidárias no rádio e na
TV. O PT apresentou programa que fez referência aos "fantasmas do
passado", e o PSDB também exibiu, no dia 17 de abril, um filme de dez
minutos.
Os números do Ibope, que seriam divulgados nesta noite, foram
antecipados para o meio-dia, em decorrência do vazamento do resultado
pela coluna Radar (leia aqui).
Caso contrário, o instituto presidido por Carlos Augusto Montenegro
daria margem à interpretação de que permitiu que a pesquisa fosse usada
por especuladores.
Após a divulgação da pesquisa, o Ibovespa, que havia aberto em alta
nesta manhã, com números positivos da China, passou a cair. Em seguida,
deu sinal de recuperação e firma forte alta à tarde. Às 14h59, o índice
registrava alta de 0,64%, a 52.539 pontos. Abaixo, reportagem do portal Infomoney:
Após "susto", Ibovespa acentua ganhos com pesquisa do Ibope
Por Paula Barra
SÃO PAULO - Após oscilação inicial, o Ibovespa firma forte alta depois da divulgação da aguardada pesquisa Ibope por volta das 12h (horário de Brasília). A pesquisa confirmou os rumores iniciados mais cedo sobre crescimento de todos os candidatos. Às 12h33, o índice registrava alta de 0,91%, a 52.678 pontos.
SÃO PAULO - Após oscilação inicial, o Ibovespa firma forte alta depois da divulgação da aguardada pesquisa Ibope por volta das 12h (horário de Brasília). A pesquisa confirmou os rumores iniciados mais cedo sobre crescimento de todos os candidatos. Às 12h33, o índice registrava alta de 0,91%, a 52.678 pontos.
A nova pesquisa eleitoral Ibope apontou um aumento na intenção de
votos dos três principais candidatos à presidência, conforme divulgado
pelo jornal O Estado de S. Paulo. A presidente Dilma Rousseff (PT)
passou de 40% de intenção de voto para 37% da pesquisa anterior, uma
alta de 3 pontos percentuais. Já Aécio Neves aparece com 20%, ante 14%
da consulta anterior, enquanto Eduardo Campos (PSB) passou de 6% para em
torno de 11%, alta de 5 pontos percentuais.
Além do crescimento de todos os candidatos, uma das surpresas foi uma
situação melhor dos adversários de Dilma: a rejeição de Aécio caiu de
25% para 20%, e Campos, de 21% para 13%. Já a avaliação de Dilma se
manteve em 47%.
Com a divulgação da pesquisa, boa parte das ações da Bolsa
"repetiram" o movimento do Ibovespa: salto inicial, enfraquecimento e
retomada do patamar anterior pré-divulgação. Entre as estatais, as ações
ordinárias e preferenciais da Petrobras (PETR3, -0,12%, R$ 16,48;
PETR4, +0,29%, R$ 17,51) operavam em sentidos opostos, enquanto
Eletrobras (ELET3, +1,02%, R$ 6,90; ELET6, +2,49%, R$ 9,84) caminhava em
alta. Banco do Brasil (BBAS3) seguia mais distante, com valorização de
2,36%, a R$ 22,53, refletindo também notícia de que os bancos vão
recorrer à decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Brasil 247
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