quinta-feira, 22 de maio de 2014

Ibope: Dilma em 1º turno. Aécio e Campos crescem

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Aécio Neves, do PSDB, avançou de 14% para 20% entre abril e maio, enquanto Eduardo Campos, do PSB, subiu de 6% para 11%; presidente Dilma Rousseff também cresceu, de 37% para 40% nas intenções de votos; ao contrário das pesquisas Datafolha e Sensus, Ibope mostra cenário de vitória no primeiro turno pela pré-candidata do PT; margem de indecisos se reduz; na reta final para a Copa do Mundo, quadro eleitoral vai ganhando contornos mais nítidos; recuperação de Dilma empolga governistas, mas saltos da oposição acirram ânimos dos presidenciáveis Aécio e Campos; Bolsa de Valores abriu o dia em alta, caiu na divulgação da pesquisa e se recuperou em seguida
22 de Maio de 2014 às 12:07


247 – A presidente Dilma Rousseff venceria a eleição em primeiro turno, de acordo com pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira 22. Diferentemente das pesquisas Datafolha e Sensus, que apontaram segundo turno, o levantamento do instituto mostra a candidata do PT com 40% das intenções de voto, contra 20% do pré-candidato do PSDB, Aécio Neves, e 11% de Eduardo Campos, do PSB.


O crescimento dos adversários foi significativo na pesquisa de maio, ante a última, divulgada em abril. O senador tucano Aécio Neves cresceu avançou de 14% para 20% e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, de 6% para 11%. A presidente Dilma cresceu três pontos percentuais, de 37% para 40%.


A pesquisa apontou forte queda, de 37% para 24%, na parcela de votos brancos, nulos e indecisos, antes no patamar mais alto da história recente. A explicação é o período de inserções partidárias no rádio e na TV. O PT apresentou programa que fez referência aos "fantasmas do passado", e o PSDB também exibiu, no dia 17 de abril, um filme de dez minutos.


Os números do Ibope, que seriam divulgados nesta noite, foram antecipados para o meio-dia, em decorrência do vazamento do resultado pela coluna Radar (leia aqui). Caso contrário, o instituto presidido por Carlos Augusto Montenegro daria margem à interpretação de que permitiu que a pesquisa fosse usada por especuladores.


Após a divulgação da pesquisa, o Ibovespa, que havia aberto em alta nesta manhã, com números positivos da China, passou a cair. Em seguida, deu sinal de recuperação e firma forte alta à tarde. Às 14h59, o índice registrava alta de 0,64%, a 52.539 pontos. Abaixo, reportagem do portal Infomoney:

Após "susto", Ibovespa acentua ganhos com pesquisa do Ibope

Por Paula Barra

SÃO PAULO - Após oscilação inicial, o Ibovespa firma forte alta depois da divulgação da aguardada pesquisa Ibope por volta das 12h (horário de Brasília). A pesquisa confirmou os rumores iniciados mais cedo sobre crescimento de todos os candidatos. Às 12h33, o índice registrava alta de 0,91%, a 52.678 pontos.


A nova pesquisa eleitoral Ibope apontou um aumento na intenção de votos dos três principais candidatos à presidência, conforme divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo. A presidente Dilma Rousseff (PT) passou de 40% de intenção de voto para 37% da pesquisa anterior, uma alta de 3 pontos percentuais. Já Aécio Neves aparece com 20%, ante 14% da consulta anterior, enquanto Eduardo Campos (PSB) passou de 6% para em torno de 11%, alta de 5 pontos percentuais.


Além do crescimento de todos os candidatos, uma das surpresas foi uma situação melhor dos adversários de Dilma: a rejeição de Aécio caiu de 25% para 20%, e Campos, de 21% para 13%. Já a avaliação de Dilma se manteve em 47%.


Com a divulgação da pesquisa, boa parte das ações da Bolsa "repetiram" o movimento do Ibovespa: salto inicial, enfraquecimento e retomada do patamar anterior pré-divulgação. Entre as estatais, as ações ordinárias e preferenciais da Petrobras (PETR3, -0,12%, R$ 16,48; PETR4, +0,29%, R$ 17,51) operavam em sentidos opostos, enquanto Eletrobras (ELET3, +1,02%, R$ 6,90; ELET6, +2,49%, R$ 9,84) caminhava em alta. Banco do Brasil (BBAS3) seguia mais distante, com valorização de 2,36%, a R$ 22,53, refletindo também notícia de que os bancos vão recorrer à decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).


Brasil 247

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