Promotor Marcelo Milani pede a condenação das
empresas Alstom, Siemens, Bombardier, Tejofran, Temoinsa, Iesa, MPE,
TTrans, Faiveley, Knorr Bremse e FVL, que teriam praticado cartel nas
licitações dos trens em São Paulo; "era mais caro reformar trens do que
comprar equipamentos novos", disse ele; também é acusados de improbidade
administrativa o ex-presidente do Metrô José Jorge Fagali, que é ligado
ao ex-governador José Serra
SP 247 - O
Ministério Público de São Paulo fechou a conta do chamado "trensalão
tucano". Ela é salgada. Nada menos que R$ 2,5 bilhões. É esse o valor
que será cobrado das empresas Alstom, Siemens, Bombardier, Tejofran,
Temoinsa, Iesa, MPE, TTrans, Faiveley, Knorr Bremse e FVL, que teriam
formado cartel na venda e na reforma de trens para o Metrô paulista e
para a CPTM.
"Em São Paulo, era mais caro
reformar trens velhos do que comprar equipamentos novos", disse o
promotor Marcelo Milani, responsável pela investigação.
Sua denúncia também atinge o
ex-presidente do Metrô, José Jorge Fagali, que era muito ligado ao
ex-governador José Serra, assim como os ex-diretores Sérgio Corrêa
Brasil e Conrado Grava Souza, sob o argumento de que eles permitiram as
irregularidades nas concorrências públicas. Milani pediu ainda o
bloqueio de bens e a quebra do sigilo bancário e fiscal dos acusados.
Brasil 247
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