13 de maio de 2014 | 14:14 Autor: Fernando Brito
A revelação de que o ex-secretário do Tesouro americano Timothy
Geithner “sugeriu ao presidente Barack Obama o nome de Armínio Fraga
para presidir o banco central americano, conhecido como Federal Reserve”
, feita pela Folha é um destes momentos, digamos, poéticos.
Gheitner, é claro, não se baseou no fato de o pretendente a “Ministro
da Impopularidade” do candidato tucano Aécio Neves tenha cidadania
americana.
Nem foi tributo à eventual genialidade do ex-braço direito do
megainvestidor George Soros, tanto que os americanos têm inúmeros
Premio Nobel de Economia – Paul Krugman, James Tobin e Joe Stiglitz,
por exemplo – que jamais foram cogitados para este cargo, justamente por
suais idéias de que é preciso impor restrições aos capitais.
O que contou, com certeza, foi a capacidade que o ex-homem forte da
economia de Fernando Henrique Cardoso tem de defender os interesses do
grande capital financeiro que é, em última análise, a grande ferramenta
geopolítica dos EUA para o controle do mundo.
Armínio é o símbolo da versão século 21 do notável entreguista Juarez Távora, o arqui-inimigo da campanha do “Petróleo é Nosso”.
O da famosa frase “o que é bom para os EUA é bom para o Brasil”.
Tijolaço
Nenhum comentário:
Postar um comentário