Senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) foi
citado pelo ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer na PF por relações
com o lobista Arthur Teixeira, indiciado sob acusação de intermediar
propinas no cartel; tucano nega envolvimento, mas na semana passada
perdeu o controle ao ser questionado sobre o caso; cotado para ser vice
de Aécio Neves, ele se queimou ao xingar o blogueiro Rodrigo
Grassi; será que Aloysio vai também mandar senadores e deputados à PQP?
12 de Maio de 2014 às 06:10
247 – O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
poderá ser um dos alvos da CPI do Metrô. O nome dele foi citado no
esquema de cartel montado em contratos com governos de São Paulo, desde
Mario Covas (1998). Em relatório entregue no dia 17 de abril ao Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o ex-diretor da Siemens
Everton Rheinheimer cita relações do senador como lobista Arthur
Teixeira, indiciado sob acusação de intermediar propinas no caso
Siemens-Alstom.
Segundo a colunista Vera Magalhães,
Aloysio confirmou que esteve em festa de Teixeira, mas disse que só
teve "relações cordiais" com o consultor, negando qualquer envolvimento.
"Meu nome sequer foi incluído na investigação. Não precisei nem ser
ouvido", disse.
No entanto, tem agido com truculência quando questionado sobre o
tema. Na semana passada, mandou o blogueiro Rodrigo Grassi à "puta que
te pariu" e o chamou de "vagabundo" (assista aqui).
Cotado para ser vice de Aécio Neves na chapa tucana à Presidência,
ele se queimou e perdeu a estabilidade. Depois de ter assinado pedido de
instalação da CPI da Alstom, retirou seu próprio nome. Aloysio
classificou o pedido como uma "farsa", por não considerar suspeitas de
esquema em estados governos pelo PT e aliados. Desorientação pode lhe
custar o futuro na chapa presidencial.
Brasil 247
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