Presidente dos Estados Unidos afirma que
espionagens de seu governo não atingem ligações telefônicas e
correspondências de pessoas comuns, e sim é direcionada a áreas
específicas de preocupação; "Eu posso assegurar ao público na Europa e
ao redor do mundo que nós não estamos bisbilhotando os emails das
pessoas ou escutando seus telefonemas (...). O que nós estamos tentando
fazer é mirar, bem especificamente, em algumas áreas de preocupação"
247, com Reuters - O presidente dos Estados
Unidos, Barack Obama, disse nesta quarta-feira que os EUA não espionam
as ligações telefônicas e as correspondências de pessoas comuns, mas a
coleta de informações de inteligência pelos EUA é direcionada a áreas
específicas de preocupação.
"Eu posso assegurar ao público na Europa e ao redor do mundo que nós
não estamos bisbilhotando os emails das pessoas ou escutando seus
telefonemas", disse Obama durante uma coletiva de imprensa conjunta com o
premiê sueco, Fredirik Reinfeldt.
"O que nós estamos tentando fazer é mirar, bem especificamente, em
algumas áreas de preocupação", disse Obama, acrescentando que tais áreas
incluem ações contra o terrorismo, armas de destruição em massa e
segurança cibernética.
Em entrevista ao portal UOL, o jornalista Glenn Greenwald, do The
Guardian, disse que o Brasil é o maior alvo das tentativas de espionagem
dos Estados Unidos. "Não tenho dúvida de que o Brasil é o grande alvo
dos Estados Unidos", disse.
O norte-americano foi quem revelou os documentos secretos obtidos por
Edward Snowden e que mostraram as espionagens praticadas pelo governo
dos EUA. Ele afirma que irá publicar mais denúncias. "Vou publicar todos
os documentos até o último documento que deva ser publicado. Estou
trabalhando todo dia."
(Reportagem de Simon Johnson)
Brasil 247
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