terça-feira, 17 de setembro de 2013

Padilha: "Mais Médicos enfrenta corredor polonês da xenofobia"

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Ministro da Saúde avisou que não admitirá tentativas de entidades médicas brasileiras de atrapalhar a chegada desses profissionais aos municípios; ele reclamou das tentativas de boicote na fase de inscrição dos médicos brasileiros, das ações judiciais, da desistência dos profissionais brasileiros ao assumir as vagas e das ameaças contra tutores e supervisores do programa, mas enfatizou que está disposto a confrontar todas as contestações contra o programa que não tenham base técnica e jurídica
17 de Setembro de 2013 


247 – O ministro Alexandre Padilha afirmou, nesta terça-feira, 17, o programa Mais Médicos, que contratou médicos estrangeiros para atuar no país, enfrenta “um verdadeiro corredor polonês da xenofobia”. Ele avisou que não admitirá tentativas de entidades médicas brasileiras de atrapalhar a chegada desses profissionais aos municípios.

Padilha e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, se reuniram na manhã desta terça com líderes da base governista na Câmara para discutir o relatório final da Medida Provisória que trata do programa, que será apresentado nesta quarta, 18, na Comissão Especial Mista. Os ministros saíram da reunião com a base aliada ressaltando o apoio da maioria da população revelado pelas pesquisas.

O ministro da Saúde reclamou das tentativas de boicote na fase de inscrição dos médicos brasileiros, das ações judiciais, da desistência dos profissionais brasileiros ao assumir as vagas e das ameaças contra tutores e supervisores do programa, mas enfatizou que está disposto a confrontar todas as contestações contra o programa que não tenham base técnica e jurídica. 

"Acho uma tremenda insensibilidade com o sofrimento do povo brasileiro que está precisando de médico", comentou Padilha.

O ministro da Saúde disse confiar na aprovação do relatório final da MP, que nesta quarta será submetido ao crivo do Ministério da Saúde antes de ir à votação. “Estou muito otimista. Acho que tem uma sensibilidade dos deputados e senadores de que o programa é o primeiro passo para mudar a realidade de saúde do País”, frisou.

Padilha negou que o programa tenha cunho eleitoreiro, como afirma a oposição. Para rechaçar a crítica, ele citou o Estado do Pará, que mesmo sendo governado pelo PSDB, recebeu o maior contingente de médicos cubanos. "É a demonstração de que este programa não tem nenhuma motivação eleitoral", respondeu.



Brasil 247

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