Ministro da Saúde avisou que não admitirá
tentativas de entidades médicas brasileiras de atrapalhar a chegada
desses profissionais aos municípios; ele reclamou das tentativas de
boicote na fase de inscrição dos médicos brasileiros, das ações
judiciais, da desistência dos profissionais brasileiros ao assumir as
vagas e das ameaças contra tutores e supervisores do programa, mas
enfatizou que está disposto a confrontar todas as contestações contra o
programa que não tenham base técnica e jurídica
247 – O ministro Alexandre Padilha afirmou,
nesta terça-feira, 17, o programa Mais Médicos, que contratou médicos
estrangeiros para atuar no país, enfrenta “um verdadeiro corredor
polonês da xenofobia”. Ele avisou que não admitirá tentativas de
entidades médicas brasileiras de atrapalhar a chegada desses
profissionais aos municípios.
Padilha e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, se reuniram na
manhã desta terça com líderes da base governista na Câmara para discutir
o relatório final da Medida Provisória que trata do programa, que será
apresentado nesta quarta, 18, na Comissão Especial Mista. Os ministros
saíram da reunião com a base aliada ressaltando o apoio da maioria da
população revelado pelas pesquisas.
O ministro da Saúde reclamou das tentativas de boicote na fase de
inscrição dos médicos brasileiros, das ações judiciais, da desistência
dos profissionais brasileiros ao assumir as vagas e das ameaças contra
tutores e supervisores do programa, mas enfatizou que está disposto a
confrontar todas as contestações contra o programa que não tenham base
técnica e jurídica.
"Acho uma tremenda insensibilidade com o sofrimento
do povo brasileiro que está precisando de médico", comentou Padilha.
O ministro da Saúde disse confiar na aprovação do relatório final da
MP, que nesta quarta será submetido ao crivo do Ministério da Saúde
antes de ir à votação. “Estou muito otimista. Acho que tem uma
sensibilidade dos deputados e senadores de que o programa é o primeiro
passo para mudar a realidade de saúde do País”, frisou.
Padilha negou que o programa tenha cunho eleitoreiro, como afirma a
oposição. Para rechaçar a crítica, ele citou o Estado do Pará, que mesmo
sendo governado pelo PSDB, recebeu o maior contingente de médicos
cubanos. "É a demonstração de que este programa não tem nenhuma
motivação eleitoral", respondeu.
Brasil 247
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