sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Dentro do governo Cabral, PT lançará Lindbergh

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Partido não deixará até março cargos no governo de Sérgio Cabral mas, assim mesmo, em fevereiro, levará a palanque senador Lindbergh Farias; caso, porém, aliança entre PMDB e PT prevaleça, como querem os peemedebistas, candidatura própria petista será sacrificada; presidente Dilma, vice Michel Temer e ex-presidente Lula participam diretamente da negociação; paradoxo que envolve PMDB e PT no Rio continua sem definição
17 de Janeiro de 2014 às 20:03

247 - Mesmo integrando o governo de Sérgio Cabral, cujo partido, o PMDB tem um candidato para a disputa pela sucessão - o vice-governador Luiz Pezão -, o PT lançará a pré-candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo do Estado. Uma grande mobilização está prevista para ocorrer em fevereiro, mas, por determinação do comando nacional petista, o PT só fará a entrega dos cargos em março, quando Cabral encerrar o segundo mandato e der lugar ao vice-governador.

O movimento do PT é, na verdade, um teste. Sem certeza sobre se haverá ou não uma aliança com o PMDB, como quer o partido de Cabral, os petistas vão levar o senador Lindbergh ao palanque mas, oficialmente, os discursos podem não valer de nada. Caso o arranjo entre os dois partidos prospere, o senador será tirado do páreo pelo comando nacional do PT, que determinará o apoio a Pezão. A presidente Dilma Rousseff, o vice Michel Temer e o ex-presidente Lula estão envolvidos diretamente nesta negociação, coordenada pela direção do PMDB fluminense.

Segundo o presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, o diretório regional aprovará a resolução com a ressalva de que "a relação do partido com o governo Cabral está politicamente esgotada". Também será formalizada a decisão de intensificar as negociações com outros partidos para escolha dos candidatos a vice e ao Senado na chapa de Lindbergh. "Não vamos arrumar briga desnecessária com o diretório nacional do partido. Sabemos que o projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff é importante. Mas vamos mudar o tom. Para nós, a aliança com o governo Cabral está morta. O defunto vai demorar 40 dias para ser enterrado, é mais sofrimento para a família. Mas vamos tratar da nossa vida, formar nossas alianças, discutir com a sociedade o programa de governo", disse Quaquá.

O PMDB ainda tenta fazer o PT desistir da candidatura de Lindbergh no Rio, oferecendo a vaga do Senado na chapa de Pezão. 



Brasil 247

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