sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Governador tucano demite ex-diretor da CPTM que confirmou propinão tucano do trens à PF

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014




Essa notícia contra os tucanos só foi publicada no jornal O Estado de São Paulo, que tem no seu quadro de colunista o ex candidato à presidência José Serra....Titular de vários cargos de chefia em estatais dos governos tucanos em SP, Chiaradia diz que ouviu relatos de pagamentos a agentes públicos; é a 1ª testemunha de dentro da gestão do governador tucano de São Paulo   Geraldo Alckmin a falar em corrupção no caso dos trens

Titular de vários postos de comando em estatais ao longo dos governos tucanos em São Paulo, Benedito Dantas Chiaradia disse em depoimento prestado em 14 de novembro à Polícia Federal que ouviu de pessoas da área metroferroviária relatos sobre pagamento de propina a agentes públicos.


Chiaradia, que foi diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entre 1999 e 2002, disse que o consultor Arthur Teixeira era apontado como intermediador das empresas do cartel. Ele viabilizava, segundo os relatos que diz ter ouvido, o pagamento de propina para o hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Robson Marinho, chefe da Casa Civil do governo Mário Covas nos anos 1990, e para servidores da CPTM e do Metrô.


Até o fim do ano passado Chiaradia tinha um cargo de direção no Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), autarquia do governo paulista. Acabou exonerado no dia 20 de dezembro, pouco mais de um mês após o depoimento à Polícia Federal. Chiaradia é a terceira testemunha a citar propina do cartel no inquérito e a primeira de dentro do próprio governo a tratar do assunto. A Polícia Federal tem em mãos um depoimento do ex-diretor da empresa alemã Siemens Everton Rheinheimer no qual ele cita propina para diretores de estatais de trens e para políticos - três deles ocupam hoje o secretariado do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

A outra testemunha que citou aos policiais federais a propina - mas num contexto de que apenas suspeitava dela - foi o executivo da Siemens Mark Gough, que atua na empresa na Alemanha.

O inquérito do cartel, aberto em 2008, está no Supremo Tribunal Federal pois os secretários de Alckmin são deputados licenciados e têm foro privilegiado...


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