Ministro do Desenvolvimento diz que os R$ 2,55
bilhões anunciados pela presidente Dilma Rousseff para mobilidade urbana
em Belo Horizonte irão alavancar a economia estadual; "São recursos
para o metrô, corredores de ônibus, BRTs e uma série de obras civis que
irão movimentar a economia mineira e, ao fim, darão à população melhores
serviços de transporte", declarou Fernando Pimentel
Minas 247 - O ministro do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT-MG), afirmou nesta
sexta-feira (17) que os investimentos de R$ 2,55 bilhões anunciados pela
presidente Dilma Rousseff para mobilidade urbana em Minas Gerais irão
alavancar a economia estadual e melhorar as condições de vida da
população. "São recursos para o metrô, corredores de ônibus, BRTs e uma
série de obras civis que irão movimentar a economia mineira e, ao fim,
darão à população melhores serviços de transporte, diminuindo o tempo
entre casa e trabalho e os congestionamentos", disse o petista, que é
pré-candidato ao governo mineiro.
Pimentel lembrou que o anúncio vai ao encontro das reivindicações da
população por serviços de melhor qualidade e resulta de um compromisso
assumido por Dilma. A mobilidade urbana estava entre os cinco pactos
anunciados pela petista durante as manifestações de junho do ano
passado. "O governo estudou o tema, levantou os recursos necessários,
formatou as linhas de crédito e negociou os investimentos com os
governos do estado e da capital. Aqui, mais uma vez, não existe questão
partidária, mas espírito público", observou.
Os investimentos são parte do PAC 2 Mobilidade Urbana. Do total dos
recursos, R$ 1,284 bilhão é do Orçamento Geral da União (OGU) e R$ 1,271
bilhão corresponde a financiamento público com juros subsidiados. A
Caixa Econômica Federal será a responsável pelo financiamento, com juros
de 5% ao ano. Serão 30 anos para pagar, com quatro anos de carência.
De acordo com o ministro, a indústria também será beneficiada com os
investimentos. "O Governo Federal está recuperando a infraestrutura do
país com os projetos de concessão e investindo em mobilidade urbana em
parceria com a iniciativa privada, cada um com a parte que lhe cabe. Só
no estado, foram três BRs leiloadas e um aeroporto concedido. E agora as
obras de mobilidade dentro do PAC O resultado será, sem dúvida, a
melhora das condições de produção e a diminuição de custos da economia
brasileira", disse o ministro.
Projetos
A prefeitura de Belo Horizonte e o governo de Minas Gerais receberão
R$ 2 bilhões para, em parceria, executar duas obras e elaborar projetos
do metrô. Deste total de recursos, R$ 1,910 bilhão serão para construção
de dois trechos das linhas 2 e 3 do metrô de Belo Horizonte e R$ 90 mil
para elaboração de projetos. O percurso será da Praça Raul Soares até a
Estação Santa Tereza, na Avenida dos Andradas, passando pela área dos
hospitais e pelo Palácio das Artes. Já o trecho 2 da, Linha 3 terá 2,3
quilômetros, onde serão construídas as estações: Savassi, Uruguai e
Morro do Papagaio.
Os recursos também serão para a produção dos cinco projetos do
Sistema Metroferroviário da Região Metropolitana de Belo Horizonte que
contemplam o trecho 2, da linha 2 (Nova Suissa/ Praça Raul Soares);
trecho 3, da linha 2 (Praça Raul Soares/ Palácio das Artes/ Santa
Tereza); trecho 2 da linha 3 (Savassi/ Morro do Papagaio); trecho 2 e 3
da linha 3 (Morro do Papagaio/ Belvedere). "Não há saída para o trânsito
das grandes cidades que não passe pela construção e ampliação de
metrôs. Estamos investindo fortemente para dar alternativa aos mineiros
da capital", sustentou Pimentel.
Outro projeto que será elaborado em parceria do governo do estado e a
prefeitura, com os recursos do Pacto da Mobilidade Urbana, é para
construção do trem metropolitano entre os bairros Novo Eldorado, em
Contagem, e Belvedere, em Belo Horizonte. A linha terá extensão de 37
quilômetros e 13 estações. Será aproveitado o leito ferroviário
existente, que hoje é utilizado para transporte de cargas.
O governo de Minas Gerais também receberá R$ 177,66 milhões do Pacto
de Mobilidade Urbana para a construção do Corredor Metropolitano Norte
(R$ 100 mi) e elaboração de projeto (R$ 910 mil) e execução do Corredor
Metropolitano Oeste (R$ 76,75 mi). Os recursos são R$ 89,66 milhões do
OGU e R$ 88 milhões de financiamento. Somente no Corredor Norte, serão
quatro quilômetros de corredor exclusivo para ônibus (BRT) e 14
quilômetros de faixas exclusivas para ônibus (BRS).
No Corredor Oeste, serão Corredor 39,7 quilômetros de BRS. Para o
projeto do BRT do Anel Viário foi destinado R$ 12 milhões. A proposta
contempla a implantação de 29 estações de transferência com passarelas
de acesso e infraestrutura em 26 quilômetros de extensão do Anel Viário,
entre a estação São Gabriel, na Avenida Cristiano Machado e o BH
Shopping.
Brasil 247
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