30 de abril de 2014 | 21:01 Autor: Fernando Brito
Assista, abaixo, a fala de Dilma Rousseff pela passagem do 1° de Maio.
Direto, duro, sem meias-palavras e sem tema proibido.
Nenhuma inibição em dizer o que fizeram no passado e no passado que querem fazer de novo.
Assumiu a defesa da política de elevação do mínimo que Lula começou e ela continuou.
“Algumas pessoas reclamam que o nosso salário mínimo tem crescido
mais do que devia. Para eles, um salário mínimo melhor não significa
mais bem estar para o trabalhador e sua família, dizem que a valorização
do salário mínimo é um erro do governo e, por isso, defendem a adoção
de medidas duras, sempre contra os trabalhadores”
Não ficou nada de fora.
Petrobras:
“O que envergonha um país não é apurar, investigar e mostrar. O
que pode envergonhar um país é não combater a corrupção, é varrer tudo
para baixo do tapete. O Brasil já passou por isso no passado e os
brasileiros não aceitam mais a hipocrisia, a covardia ou a conivência”
“Não transigirei, de nenhuma maneira, em combater qualquer tipo
de malfeito ou atos de corrupção, sejam eles cometidos por quem quer que
seja. Mas igualmente não vou ouvir calada a campanha negativa dos que,
para tirar proveito político não hesitam em ferir a imagem dessa empresa
que o trabalhador brasileiro construiu com tanta luta, suor e lágrimas”
Reforma política, Mais Médicos, mobilidade urbana e educação,
emprego: cada tema teve sua cota, ao longo dos 12 minutos de sua fala.
Idem a inflação, que quando ela reconheceu o aumento de preços dos
alimentos mas garantiu que são” temporários e, na maioria das vezes,
motivados por fatores climáticos”
” Posso garantir a vocês que a inflação continuará rigorosamente
sob controle, mas não podemos aceitar o uso político da inflação por
aqueles que defendem ‘o quanto pior, melhor”
E duas medidas concretas.
Uma para o povão: o aumento de 10% no Bolsa Família.
Outra, para a classe média: a correção da tabela do Imposto de Renda.
Assista a fala de Dilma e espere a brutal e doída reação da oposição, que levou um soco no estômago”.
Tijolaço
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