Sem provas sobre suposto uso de celular na Papuda e
com parecer favorável do procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
presidente do Supremo Tribunal Federal se vê obrigado a analisar o
pedido de trabalho externo do José Dirceu; ex-ministro é o único dos
condenados da AP 470 mantido desde novembro do ano passado ilegalmente
em regime fechado; ele aguarda autorização para atuar em escritório de
advocacia, com salário de R$ 2,1 mil
247 – Sem conseguir até agora justificar a
perseguição ao ex-ministro José Dirceu, o presidente do STF (Supremo
Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, sinaliza que deverá autorizar seu
pedido de trabalho externo.
Dirceu é mantido desde novembro do ano passado ilegalmente em regime
fechado e é o único dos condenados da AP 470 que ainda não teve seu
pedido de trabalho analisado pela Justiça.
Ele batalha para trabalhar como auxiliar no escritório de advocacia
de José Gerardo Grossi, em Brasília, com um salário de R$ 2,1 mil
mensais.
No entanto, tem sido prejudicado pelo juiz Bruno Ribeiro,
braço-direito das incoerências de Barbosa no caso, sob alegações
infundadas de supostos benefícios dentro da Papuda como o uso de
celular.
Até o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, concluiu não ser
possível provar as denúncias, e portanto, diz que o trabalho externo
deveria ser assegurado.
Se a autorização finalmente sair, Dirceu será transferido para uma o
chamado CPP (Centro de Progressão Penitenciária) onde já estão o
ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e os ex-deputados Valdemar Costa Neto
(PR-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP). Segundo a lei, ele deixará a prisão
durante o dia para trabalhar e terá de voltar por volta das 18h.
Brasil 247
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