terça-feira, 29 de abril de 2014
Tarde demais para o presidente do STF, Joaquim Barbosa, vir querer
rebater a declaração do presidente Lula em entrevista na TV portuguesa
de que o "mensalão" foi 80% político e 20% jurídico.
O próprio Joaquim Barbosa, ao vivo e em cores na TV Senado, sentado na cadeira de presidente do STF em sessão oficial, disse isso, de forma muito pior, quando foi voto vencido pela maioria de seus colegas.
Em fevereiro deste ano, no julgamento de embargos infringentes, que absolveu alguns réus de alguns crimes que haviam sido sentenciados antes por placar apertado, Barbosa atacou o próprio STF dizendo que havia sido formado ali uma "maioria de circunstância formada sob medida".
Por coerência, Barbosa deveria ter emitido uma nota de repúdio a si mesmo.
Lula foi perguntado em uma entrevista e respondeu como um cidadão comum, que não é mais presidente da República. Decisão do sistema judiciário, acata-se, mas ninguém é obrigado a concordar.
Observe que Lula em nenhum momento foi desrespeitoso com as instituições em si, se limitando a discordar, de acordo com seu ponto de vista e ainda dizendo que é a história quem vai esclarecer. Já Barbosa foi agressivo contra a própria instituição que preside.
Lula tem direito a ter sua opinião e manifestar-se, como tem outros 200 milhões de brasileiros. E Lula não pensa diferente de milhões de brasileiros. Aliás, acho que não existe um único brasileiro que não veja algum grau de politização neste processo, nem que seja os dois pesos e duas medidas. Basta ver o tratamento diferenciado dispensado ao "mensalão tucano", cujos fatos ocorreram antes e, pelo jeito, só será julgado no "dia de São Nunca", pois os crimes estão prescrevendo.
O próprio Joaquim Barbosa, ao vivo e em cores na TV Senado, sentado na cadeira de presidente do STF em sessão oficial, disse isso, de forma muito pior, quando foi voto vencido pela maioria de seus colegas.
Em fevereiro deste ano, no julgamento de embargos infringentes, que absolveu alguns réus de alguns crimes que haviam sido sentenciados antes por placar apertado, Barbosa atacou o próprio STF dizendo que havia sido formado ali uma "maioria de circunstância formada sob medida".
Por coerência, Barbosa deveria ter emitido uma nota de repúdio a si mesmo.
Lula foi perguntado em uma entrevista e respondeu como um cidadão comum, que não é mais presidente da República. Decisão do sistema judiciário, acata-se, mas ninguém é obrigado a concordar.
Observe que Lula em nenhum momento foi desrespeitoso com as instituições em si, se limitando a discordar, de acordo com seu ponto de vista e ainda dizendo que é a história quem vai esclarecer. Já Barbosa foi agressivo contra a própria instituição que preside.
Lula tem direito a ter sua opinião e manifestar-se, como tem outros 200 milhões de brasileiros. E Lula não pensa diferente de milhões de brasileiros. Aliás, acho que não existe um único brasileiro que não veja algum grau de politização neste processo, nem que seja os dois pesos e duas medidas. Basta ver o tratamento diferenciado dispensado ao "mensalão tucano", cujos fatos ocorreram antes e, pelo jeito, só será julgado no "dia de São Nunca", pois os crimes estão prescrevendo.
Rede Brasil Atual - Blog da Helena
Nenhum comentário:
Postar um comentário