quinta-feira, 17 de abril de 2014

Dilma e Aécio duelam por aumento na conta de luz

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Um dia depois de a Cemig culpar governo federal por reajuste das tarifas, União reage dizendo que estatal pediu à Aneel acréscimo de 29,74% nas contas de luz dos consumidores mineiros, mas agência autorizou apenas 14,24%; anúncio do governo diz ainda que conterrâneos do presidenciável tucano Aécio Neves pagam até 30% de ICMS na sua tarifa de energia, o maior índice do país; quem tem razão?
17 de Abril de 2014 às 06:23


247 – O valor da tarifa de energia em Minas Gerais virou mais um tema de disputa eleitoral entre a presidente Dilma Rousseff e o presidenciável tucano Aécio Neves.


Na terça-feira, a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), estatal comandada desde 2003 por governo do PSDB, lançou campanha na TV culpando o governo federal pelo reajuste da tarifa de luz.


No anúncio, o ator Jonas Bloch diz: "A tarifa da Cemig não é decidida pela Cemig. Quem define, afirma, é um órgão do governo federal, a Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica], que fica lá em Brasília. E o governo federal, por meio da Aneel, acaba de determinar um reajuste da nossa conta de energia elétrica da ordem de 14%".


Um dia depois, a União reage. A presidente Dilma Rousseff autorizou comercial na TV do Ministério de Minas e Energia para desmentir versão da estatal mineira.


"É falsa a afirmação da Cemig de que o reajuste na conta de luz dos mineiros é decidido pelo governo federal. A Cemig pediu à Aneel um reajuste de 29,74% nas contas de luz dos consumidores mineiros. A Aneel autorizou 14,24%. Ressalte-se que este é o índice máximo: o reajuste nas contas de luz pode ser menor por decisão da Cemig", diz o anúncio. Governo afirma ainda que os mineiros pagam até 30% de ICMS na sua tarifa de energia, o maior índice do país.



Brasil 247

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