Um dia depois de a Cemig culpar governo federal
por reajuste das tarifas, União reage dizendo que estatal pediu à Aneel
acréscimo de 29,74% nas contas de luz dos consumidores mineiros, mas
agência autorizou apenas 14,24%; anúncio do governo diz ainda que
conterrâneos do presidenciável tucano Aécio Neves pagam até 30% de ICMS
na sua tarifa de energia, o maior índice do país; quem tem razão?
247 – O valor da tarifa de energia em Minas
Gerais virou mais um tema de disputa eleitoral entre a presidente Dilma
Rousseff e o presidenciável tucano Aécio Neves.
Na terça-feira, a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais),
estatal comandada desde 2003 por governo do PSDB, lançou campanha na TV
culpando o governo federal pelo reajuste da tarifa de luz.
No anúncio, o ator Jonas Bloch diz: "A tarifa da Cemig não é decidida
pela Cemig. Quem define, afirma, é um órgão do governo federal, a Aneel
[Agência Nacional de Energia Elétrica], que fica lá em Brasília. E o
governo federal, por meio da Aneel, acaba de determinar um reajuste da
nossa conta de energia elétrica da ordem de 14%".
Um dia depois, a União reage. A presidente Dilma Rousseff autorizou
comercial na TV do Ministério de Minas e Energia para desmentir versão
da estatal mineira.
"É falsa a afirmação da Cemig de que o reajuste na conta de luz dos
mineiros é decidido pelo governo federal. A Cemig pediu à Aneel um
reajuste de 29,74% nas contas de luz dos consumidores mineiros. A Aneel
autorizou 14,24%. Ressalte-se que este é o índice máximo: o reajuste nas
contas de luz pode ser menor por decisão da Cemig", diz o anúncio.
Governo afirma ainda que os mineiros pagam até 30% de ICMS na sua tarifa
de energia, o maior índice do país.
Brasil 247
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