Em resposta às acusações de que tem politizado o
caso contra o PSDB, presidente do Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (Cade), Vinicius Carvalho, dá indícios “de outros processos
envolvendo a Siemens, em outro setor”; ele reclama dos ataques que
sofreu de políticos de oposição: "Esse é o primeiro caso em que eu vejo a
vítima se voltar contra o investigador"
247 - O presidente do Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade), Vinicius Carvalho, anunciou que novos
processos podem ser abertos a partir das investigações do esquema de
cartel em contratos de trem e metrô montado nas gestões tucanas desde a
de Mario Covas (1998).
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Carvalho diz que é possível "achar
material que possa ser indício ou prova de cartel nesses mercados ou em
mais contratos em São Paulo ou no Distrito Federal, tudo vai entrar no
escopo da instauração do processo". A declaração é uma resposta às
acusações de que o órgão tem politizado o caso contra o PSDB, já que a
multinacional alemã Siemens também mantém contratos ligados à
administração federal. Ele dá indícios “de outros processos no Cade
envolvendo a Siemens, em outro setor”.
O presidente do Cade também nega ter vazado documentos do caso. “Juiz
não vaza, ainda mais de forma seletiva. Acusar o Cade de vazamento é
politizar uma investigação que estava sendo feita da maneira mais
rigorosa possível do ponto de vista técnico”, disse. Ele comenta sua
relação com o deputado estadual Simão Pedro (PT), para quem trabalhou no
início da carreira, diz que saiu da legenda em 2008 e reclama dos
ataques que sofreu de políticos de oposição. "Esse é o primeiro caso em
que eu vejo a vítima se voltar contra o investigador" (Leia mais aqui).
Brasil 247
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