Reportagem sobre o lançamento da agenda de 12
pontos do senador Aécio Neves (PSDB-MG), chamada "O efeito Aécio", prevê
"euforia" no Brasil caso seu nome se torne mais forte nas pesquisas. "A
candidatura do senador do PSDB agora é irreversível. Economistas
preveem que, se ela se mostrar competitiva, a euforia com o Brasil
voltará aos mercados e animará os investidores"
247 - Numa
opção editorial que não surpreende, a revista Veja explicita, neste fim
de ano, que seu candidato em 2014, na disputa presidencial, será o
senador Aécio Neves (PSDB-MG).
A escolha fica clara na reportagem "O efeito Aécio", publicada na edição desta semana, que faz uma retrospectiva sobre 2013.
Assinado pelo repórteres Marcelo
Sakate e Adriano Ceolin, o texto prevê um período de "euforia" com o
Brasil, caso Aécio cresça nas pesquisas e se mostre mais competitivo –
hoje, ele tem 19% no Datafolha. "A candidatura do senador do PSDB
mineiro agora é irreversível. Economistas preveem que, se ela se mostrar
competitiva, a euforia com o Brasil voltará aos mercados e animará os
investidores".
O guru de Aécio, Armínio Fraga,
ex-presidente do Banco Central, também foi ouvido. Segundo ele, um
eventual governo Aécio seria "mais capaz do que qualquer outro de
mobilizar capital, num momento em que o Brasil precisa investir mais e
melhor".
Veja também prevê crescimento do
político mineiro nas próximas pesquisas, argumentando que 50% dos
eleitores ainda não o conhecem e muitos não sabem que ele representa a
"mudança".
A reportagem de Veja também destaca a desistência de José Serra, que abriria de vez o caminho para Aécio, dentro do PSDB.
Quando fala em euforia, o texto
sinaliza que isso diz respeito aos chamados mercados financeiros – uma
vez que, no que diz respeito aos investimentos diretos, no setor
produtivo, o Brasil vem mantendo posição de destaque.
A estratégia da "mudança" pela
economia, no entanto, enfrenta desafios, uma vez que, na mais recente
pesquisa do IBGE, foram apontados o menor desemprego da história, assim
como expansão da renda dos trabalhadores.
"Aécio termina 2013 livre do seu
maior obstáculo, apoiado por seu partido e munido de bons princípios. A
reação dos mercados a essa decolagem será o primeiro sinal de quão alto
ele pode ir", diz Veja.
Brasil 247
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