Empresa sueca que vai construir fábrica no Grande
ABC para fornecer 36 aviões à FAB, em contrato de US$ 4,5 bilhões, já
pensa em usar planta para entrar em mercados distantes da Europa,
segundo vice-presidente Lennart Sindahl; contrato irá criar cerca de 5
mil empregos diretos na linha de montagem e mais 17 mil novos empregos
indiretos na fabricação de partes do avião, segundo a CUT; para prefeito
de São Bernardo, Luiz Marinho, "é a grande oportunidade de criação de
uma nova indústria nacional de defesa"
247 – A sueca Saab quer usar o contrato
bilionário com a FAB de trampolim para exportar caças Gripen. A aeronave
foi escolhida pelo governo Dilma Rousseff para fornecer 36 aviões à
Aéronautica, em negócio de US$ 4,5 bilhões (R$ 10,5 bilhões) anunciado
na quinta-feira. A Suécia já encomendou 60 unidades do modelo e a Suíça
mais 22.
"Trabalhando no Brasil, podemos explorar mercados distantes da
Europa", disse Lennart Sindahl, vice-presidente e chefe da divisão de
aeronáutica da Saab, em entrevista à Folha de S. Paulo.
O Grande ABC deve se tornar epicentro da renovação da indústria
nacional de defesa. "É a grande oportunidade de criação de uma nova
indústria nacional de defesa, moderna e avançada do ponto de vista
tecnológico", comemorou o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, em
entrevista ao 247.
Segundo a Saab, a demanda ira determinar a necessidade de expandir a
capacidade da fábrica. A compra dos caças irá criar cerca de 5 mil
empregos diretos na linha de montagem na região do ABC paulista, segundo
o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de São Bernardo do
Campo, Jefferson José da Conceição. Além disso, a fabricação de partes
do avião em terras brasileiras trará 17 mil novos empregos indiretos com
a instalação da indústria sueca em São Bernardo, de acordo com
Brasil 247
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