quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Desemprego cai para 4,6%, menor índice da história

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Taxa registrada em novembro é a menor da série histórica do IBGE, iniciada em 2002; índice, que ficou abaixo dos 5,2% registrados em outubro, havia sido alcançado em dezembro de 2012; regime de pleno emprego é uma das bandeiras de reeleição da presidente Dilma Rousseff; ano pré-eleitoral da petista também tem melhor desempenho do que o de seus dois antecessores, Lula e FHC, neste quesito
19 de Dezembro de 2013 às 10:18

247 – Uma das principais bandeiras da presidente Dilma Rousseff em sua campanha de reeleição em 2014, o índice de desemprego bateu novo recorde em novembro de 2013. A taxa caiu para 4,6%, atingindo o menor percentual da série história do IBGE, iniciada em 2002, segundo dados divulgados nesta quinta-feira 19.

O tema é frequentemente ressaltado nos discursos da presidente como uma vitória do governo. "O Brasil tem hoje uma das menores taxas de desemprego do mundo", diz Dilma, em suas viagens pelo País. Em abril deste ano, no Rio Grande do Sul, ela chegou a responder sugestões de analistas econômicos que pregavam o desaquecimento do mercado de trabalho.

"Tem muita gente que fica dizendo por aí que nós temos que reduzir o emprego. 'Ah, tem de desempregar'. Tem muita gente falando isso, muita também não é, é pouca, mas faz barulho. Essa gente está equivocada", afirmou Dilma Rousseff, na ocasião. O ano pré-eleitoral da presidente é também melhor do que os de Lula e FHC neste quesito (confira aqui).
Abaixo, reportagem da Agência Brasil:
Taxa de desemprego cai e fecha novembro em 4,6%

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A taxa de desemprego no país fechou o mês de novembro em 4,6%. O dado foi divulgado hoje (19) na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa desde dezembro de 2012, que também havia sido de 4,6%. O índice é inferior ao registrado em novembro de 2012. Em outubro deste ano, a taxa havia sido de 5,2%.

"Essa redução da desocupação vem em decorrência do aumento da inatividade. Não houve aumento do número de postos de trabalho. Parte dessa população pode ser de gente que já acertou emprego para dezembro, mas ainda não está atividade. Outra porção pode ser em decorrência de desalento [acha que não vai conseguir trabalho]", disse o gerente de Trabalho e Renda do IBGE, Cimar Azeredo.

O contingente de pessoas desempregadas (1,1 milhão) caiu 10,9% em relação a outubro, mas manteve-se estável na comparação com novembro de 2012. Já o contingente de empregados (23,3 milhões de pessoas) manteve-se estável em ambas comparações.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,8 milhões) ficou estável em relação a outubro deste ano, mas cresceu 3,1% na comparação com novembro do ano passado.

Entre as categorias profissionais, todas mantiveram praticamente o mesmo número de postos de trabalho de outubro. Na comparação com novembro do ano passado, o comportamento foi semelhante para a maioria das categorias, com exceção da indústria, que teve queda de 3,9% (menos 145 mil postos de trabalho), e dos serviços domésticos, com redução de 12,2% (menos 186 mil postos).



Brasil 247

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