Taxa registrada em novembro é a menor da série
histórica do IBGE, iniciada em 2002; índice, que ficou abaixo dos 5,2%
registrados em outubro, havia sido alcançado em dezembro de 2012; regime
de pleno emprego é uma das bandeiras de reeleição da presidente Dilma
Rousseff; ano pré-eleitoral da petista também tem melhor desempenho do
que o de seus dois antecessores, Lula e FHC, neste quesito
247 – Uma das principais bandeiras da presidente
Dilma Rousseff em sua campanha de reeleição em 2014, o índice de
desemprego bateu novo recorde em novembro de 2013. A taxa caiu para
4,6%, atingindo o menor percentual da série história do IBGE, iniciada
em 2002, segundo dados divulgados nesta quinta-feira 19.
O tema é frequentemente ressaltado nos discursos da presidente como
uma vitória do governo. "O Brasil tem hoje uma das menores taxas de
desemprego do mundo", diz Dilma, em suas viagens pelo País. Em abril
deste ano, no Rio Grande do Sul, ela chegou a responder sugestões de
analistas econômicos que pregavam o desaquecimento do mercado de
trabalho.
"Tem muita gente que fica dizendo por aí que nós temos que reduzir o
emprego. 'Ah, tem de desempregar'. Tem muita gente falando isso, muita
também não é, é pouca, mas faz barulho. Essa gente está equivocada",
afirmou Dilma Rousseff, na ocasião. O ano pré-eleitoral da presidente é
também melhor do que os de Lula e FHC neste quesito (confira aqui).
Abaixo, reportagem da Agência Brasil:
Taxa de desemprego cai e fecha novembro em 4,6%
Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A taxa de desemprego no país fechou o mês de
novembro em 4,6%. O dado foi divulgado hoje (19) na Pesquisa Mensal de
Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Essa é a menor taxa desde dezembro de 2012, que também havia sido de
4,6%. O índice é inferior ao registrado em novembro de 2012. Em outubro
deste ano, a taxa havia sido de 5,2%.
"Essa redução da desocupação vem em decorrência do aumento da
inatividade. Não houve aumento do número de postos de trabalho. Parte
dessa população pode ser de gente que já acertou emprego para dezembro,
mas ainda não está atividade. Outra porção pode ser em decorrência de
desalento [acha que não vai conseguir trabalho]", disse o gerente de
Trabalho e Renda do IBGE, Cimar Azeredo.
O contingente de pessoas desempregadas (1,1 milhão) caiu 10,9% em
relação a outubro, mas manteve-se estável na comparação com novembro de
2012. Já o contingente de empregados (23,3 milhões de pessoas)
manteve-se estável em ambas comparações.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado
(11,8 milhões) ficou estável em relação a outubro deste ano, mas cresceu
3,1% na comparação com novembro do ano passado.
Entre as categorias profissionais, todas mantiveram praticamente o
mesmo número de postos de trabalho de outubro. Na comparação com
novembro do ano passado, o comportamento foi semelhante para a maioria
das categorias, com exceção da indústria, que teve queda de 3,9% (menos
145 mil postos de trabalho), e dos serviços domésticos, com redução de
12,2% (menos 186 mil postos).
Brasil 247
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