Ex-marido da presidente Dilma, o advogado Carlos
Araújo, de quem ela é muito próxima, afirma que o PT soube assimilar
todas as crises e por isso é um partido que sempre cresce politicamente,
"porque corresponde às aspirações dos mais pobres e agrega setores de
todas as demais classes sociais"; ele vê no radicalismo e sectarismo da
imprensa uma das forças que impulsiona o PT; "A mídia fala durante seis
meses que o Brasil irá à falência. Não foi. Depois o Brasil não exporta
mais nada e tal. Ou então esgotou o mercado interno. Não acontece nada.
Agora é inflação. De novo não acontece nada. A mídia esgota todos os
temas e não acontece nada. O povo brasileiro tem sabedoria e esperteza, e
não dá bola", diz
247 - O ex-marido da presidente Dilma Rousseff
(PT), o advogado Carlos Franklin Paixão Araújo, de 76 anos, ex-preso
político e pessoa muito próxima dela, afirma que o PT soube assimilar
"perfeitamente" todas as "tormentas" que ocorreram envolvendo o partido,
principalmente as crises e os desgastes causados pelo "mensalão". E,
segundo ele, o grande aliado do PT nisso foi a mídia.
"As tormentas que ocorreram, o PT soube assimilá-las perfeitamente.
Veio a tormenta do mensalão, e o Lula foi reeleito. Veio a outra onda do
mensalão agora, com as prisões, e a Dilma está crescendo. Como explicar
isso? A mídia colabora muito com o PT", diz, em entrevista ao
jornalista Flávio Ilha, de "O Globo".
Para Carlos Araújo, "é a mídia que elege o PT, ao ser tão radical e
sectária como tem sido". "A mídia fala durante seis meses que o Brasil
irá à falência. Não foi. Depois o Brasil não exporta mais nada e tal. Ou
então esgotou o mercado interno. Não acontece nada. Agora é inflação.
De novo não acontece nada. A mídia esgota todos os temas e não acontece
nada. O povo brasileiro, com sua sabedoria e sua esperteza, aproveita o
futebol e as novelas que passam de graça na TV, mas para o resto não dá
bola", avalia.
Embora afirme que o PT "perdeu seu conteúdo ideológico", o ex-marido
da presidente diz que o partido "sempre cresce politicamente, porque, de
uma forma ou de outra, corresponde às aspirações das camadas
brasileiras mais necessitadas e também tem uma política que consegue
agregar setores de várias classes sociais, desde a classe média até as
elites".
Para ele, Dilma deve ser reeleita no próximo ano. Ele vê na oposição
ausência de adversários. "O Eduardo Campos, a meu ver, cometeu um erro
tremendo, se antecipou ao debate. O Lula tem essa visão de que o PT
precisará passar o poder para alguém, desde que seja do mesmo viés
ideológico. Deveria ser o Campos, naturalmente, mas ele precipitou as
coisas. Não tem como se recuperar. O Aécio Neves simplesmente não
existe", ressalta.
Entrevista completa aqui
Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário