Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A defesa do ex-presidente do PT e ex-deputado federal
José Genoino (SP) aguarda para hoje (26) a decisão do presidente do
Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, sobre o pedido de
transferência da prisão domiciliar provisória para São Paulo. Genoino
cumpre prisão domiciliar em Brasília desde o fim de novembro, mas o
advogado Luiz Fernando Pacheco pediu a transferência para que ele fique
mais perto da família e também por motivos de saúde.
Segundo Pacheco, Genoino já tem exames marcados no dia 7 de janeiro,
em São Paulo, que são “absolutamente necessários” para a sua saúde,
além de consulta com o médico que o acompanha. “É em São Paulo que ele
reside há mais de 30 anos, no mesmo local, onde mora sua companheira,
dois de seus três filhos, seus dois netos”, disse Pacheco à Agência Brasil.
O advogado espera que a análise do pedido, apresentado hoje, seja
feita imediatamente, porque considera que há urgência no pedido. “Toda a
execução, quando está tratando do status quo do preso, é
urgente”, explicou. José Genoino foi condenado a quatro anos e oito
meses de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão, e cumpre
prisão domiciliar temporária devido ao seu estado de saúde.
A defesa de Marcos Valério também aguarda
uma decisão do STF sobre o pedido de transferência do ex-publicitário
para a penitenciária de segurança máxima em Contagem, Minas Gerais,
protocolado no dia 23 de dezembro. O advogado Sérgio Leonardo também
argumenta que o condenado deve ficar mais perto da família. “Toda a
família dele reside em Minas Gerais e, de acordo com a Lei de Execução
Penal, você deve priorizar que a pessoa cumpra pena próximo a seus
familiares”, explicou.
Marcos Valério foi condenado na Ação Penal 470, o processo do
mensalão, a 40 anos, quatro meses e seis dias de prisão pelos crimes de
lavagem de dinheiro, corrupção, evasão de divisas, peculato e formação
de quadrilha.
Agência Brasil
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