Depois de ser insultado pelo senador Aloysio Nunes
(PSDB-SP) após uma pergunta relacionada ao cartel dos trens em São
Paulo, o blogueiro Rodrigo Grassi, conhecido como Rodrigo Pilha,
divulgou mais um vídeo; desta vez, para questionar uma reportagem da
Folha de S. Paulo, que apontou que ele foi preso após atirar uma garrafa
no parlamentar tucano; imagens mostram que ele deixou a garrafa cair no
chão; assista
Brasília 247 -
As imagens são claras. Ao ser questionado sobre seu suposto envolvimento
com o cartel dos trens em São Paulo, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP)
manda o blogueiro Rodrigo Grassi à "puta que te pariu" e o chama de
"vagabundo" (assista aqui). Além disso, corre em direção ao blogueiro, conhecido como Rodrigo Pilha, e diz que gostaria de ter-lhe dado um "pescoção".
Sobre a pergunta em si, ela jamais
poderia ser considerada agressiva, uma vez que um ex-diretor da Siemens,
chamado Everton Rheinrheimer, apontou o envolvimento de Aloysio Nunes
com o caso Alstom-Siemens (leia aqui reportagem do Estado de S. Paulo a respeito).
Ou seja: Grassi, mesmo tendo sido assessor da deputada Érica Kokay
(PT-DF), ao dirigir uma pergunta ao senador, exerceu um direito
legítimo, garantido pela Constituição Brasileira. Uma pergunta que
poderia ter sido respondida ou não pelo senador com mais equilíbrio,
educação e serenidade.
No entanto, ao noticiar o caso, Globo e Folha colocaram o agressor, Aloysio Nunes, na condição de agredido. Segundo O Globo, "ex-assessor de deputada petista é preso no Senado por insultar Aloysio Nunes". Na Folha, "blogueiro foi preso após lançar garrafa de água na direção de senador tucano; veja vídeo".
Ocorre, no entanto, que as imagens
não mostram nenhuma agressão do blogueiro ao senador. Ao contrário. Ele é
quem é perseguido e xingado. Além do mais, não atirou qualquer garrafa
no senador, como demonstra o blogueiro em novo vídeo divulgado na
internet. Assista abaixo:
Neste caso, quem perdeu as
estribeiras e a razão foi o senador Aloysio Nunes, que, com sua
agressividade, pode ter perdido, também, a chance de ser vice na chapa
de Aécio Neves (leia mais aqui).
Brasil 247
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