No jantar realizado na terça-feira com mulheres
jornalistas, a presidente Dilma Rousseff também falou sobre como encara a
CPI da Petrobras; "O interesse todo nesta história sou eu. Eu
representava o poder controlador", afirmou; Dilma, no entanto, se
mostrou tranquila; "Não temo nada de CPI. Não devo nada e, portanto, não
tenho temor nenhum. Este é um governo de absoluta transparência"; ela
também defendeu a nota divulgada pelo Palácio do Planalto sobre a compra
da refinaria de Pasadena; "Não falei nada que todos não soubessem e
tudo isso está nas atas"
247 -
No jantar oferecido a jornalistas mulheres, na última terça-feira, a
presidente Dilma Rousseff também falou sobre sua expectativa a respeito
da CPI da Petrobras, que começará funcionar nas próximas horas. O melhor
relato foi feito pela jornalista Tânia Monteiro, do Estado de S. Paulo
(leia aqui a íntegra).
Nele, a
presidente Dilma falou com franqueza sobre a posição que ocupará nos
debates da comissão. "O interesse todo nesta história sou eu (....) Eu
representava o poder controlador", afirmou. No entanto, ela também se
mostrou absolutamente tranquila. "Não
temo nada de CPI. Não devo nada e, portanto, não tenho temor nenhum.
Este é um governo de absoluta transparência", disse ela.
A
presidente também disse não se arrepender da nota divulgada pelo Palácio
do Planalto sobre a compra de Pasadena – documento que acusou o
ex-diretor Nestor Cerveró de preparar um parecer omisso e falho para o
conselho de administração. "Não
me arrependo. Não falei nada que todos não soubessem e tudo isso está
nas atas. Portanto, é uma tolice meridiana dizer que todas as cláusulas
(Put Option) são iguais. Não são. Cada contrato tem sua cláusula
específica. Casamentos têm regras diferentes para o caso de um do casal
querer sair. É tolice dizer que todos são iguais."
Entretanto, a presidente evitou comprar briga com Cerveró e com o ex-presidente da estatal, José Sergio Gabrielli. "Não
estou aqui para julgar nem o Cerveró nem o Gabrielli. Até onde eu sei,
pode ter havido um equívoco, mas não sei se houve má-fé. Eu não teria
aprovado com as cláusulas (Put Option e Marlim)."
Água em São Paulo
No
mesmo encontro, Dilma também afirmou que a responsabilidade pela falta
de água em São Paulo é única e exclusiva do governador Geraldo Alckmin. "Qualquer tentativa de repartir responsabilidade com o governo federal pela (falta de) água em São Paulo é má-fé."
Brasil 247
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