segunda-feira, 30 de junho de 2014

Fernando Pimentel, do PT, sai na frente do candidato do PSDB em Minas Gerais


seg, 30/06/2014 - 12:23 - Atualizado em 30/06/2014 - 12:23



Jornal GGN - O ex-ministro de Desenvolvimento Fernando Pimentel (foto), candidato do PT na disputa pelo governo de Minas Gerais, começará a disputa eleitoral à frente do PSDB do postulante Pimenta da Veiga. É o que informa a primeira pesquisa MDA/EM Data, contratada e publicada pelo jornal Estado de Minas nesta segunda-feira (30). Na sondagem, Pimentel soma 27,5% das intenções de votos, enquanto o ex-prefeito de Belo Horizonte Pimenta da Veiga registra 15,1%.

Na pesquisa espontânea para o governo, o cenário ainda é favorável para Pimentel. O petista aparece em primeiro lugar, com 6,4% das intenções de voto, seguido do presidenciável tucano e ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (4,6%). Pimenta da Veiga aparece em terceiro, com 2,8% das citações expontâneas.



Num possível segundo turno entre PT e PSDB, Fernando Pimentel ainda venceria Pimenta da Veiga (foto) por 36,8% contra 22,3%. Votos em branco e nulo, nesse caso, seriam 16,8% e indecisos, 24,1%.

Ainda de acordo com o levantamento, 45% do eleitorado mineiro está indecido ou pretende votar em branco ou nulo na eleição que definirá o próximo governador.

Desde abril passado, o Palácio da Liberdade é comandado por Alberto Pinto Coelho (PP) em função do afastamento de Antonio Anastasia (PSDB). O ex-governador disputará uma vaga no senado e lidera as pesquisas com 53,1% das intenções de voto.

Abaixo de Pimentel e Pimenta aparecem os candidatos Júlio Delgado (PSB) com 6,6% dos votos válidos, Vanessa Portugal (PSTU) com 4,5% e Fidélis Alcântara (PSOL) com 1,3%. A pesquisa, sob o registro MG00048/2014, foi feita entre os dias 22 e 26 de junho, antes da definição do cenário eleitoral em Minas – por isso permanecem nomes de candidatos que já não estão mais no páreo, como Júlio Delgado, que foi substituído no PSB pelo pai, o ex-prefeito de Juiz de Fora Tarcísio Delgado. Foram ouvidas 2002 pessoas. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.


Jornal GGN   -   Blog do Luis Nassif

A diminuição da mortalidade infantil nos países da Copa, por Hildegard Angel

Enviado por Mara L. Baraúna
Do blog da Hildegard Angel
A Copa do Mundo já está no papo! No papo, sim, de centenas de milhares de crianças brasileiras, que tiveram suas vidas poupadas graças à redução, em 77 por cento, da mortalidade infantil pela fome no país, desde 1990.

E a grande notícia é que o Brasil está em primeiro lugar no ranking “Mortalidade Infantil – Qual é o Placar?”, que está sendo divulgado neste fim de semana no Fórum Mundial de Parceiros para a Saúde Materna, Neonatal e Infantil, em Johanesburgo, na África do Sul.

A informação foi dada em primeira mão por um site de saúde da Índia, o The Health Site que repercute a declaração do coordenador de saúde da criança do Ministério da Saúde do Brasil, Paulo Vicente Bonilha de Almeida:
- Há duas razões principais para a redução da mortalidade infantil no Brasil: a ampliação do acesso aos cuidados de saúde primários e o Bolsa Família, maior programa de transferência de renda do mundo.

Copa da fome infantil. Vejam aqui a imagem que nenhum jornal e saiu no site indiano: o Brasil vencendo a Copa Anti Fome Infantil, seguido por Portugal, Irã. Confira mais, o quadro está aqui, na íntegra.


Os indianos destacam o aumento das taxas de vacinação entre as crianças brasileiras e a Política Nacional de Aleitamento Materno, que mais do quadruplicou a amamentação. O site informa que, hoje, para cada 1.000 nascimentos no Brasil, apenas 14 crianças morrerão antes do seu quinto aniversário – muito menos que as 62 em 1990, atribuindo o mérito ao Bolsa Família, que “fornece transferências em dinheiro para famílias pobres em troca de garantir que as crianças recebam as vacinas e frequentar a escola”.

Evidentemente que temos ainda um longo caminho a percorrer e nossa taxa de mortandade, ainda alta, só será motivo de orgulho quando chegar ao patamar ideal: zero.

Vergonhoso sobretudo é nossa mídia não estar nem aí. Não dar destaque e sequer reconhecer o mérito de uma conquista bacana dessas. Precisou de um site indiano colocar em evidência, ter a sacada da “Copa” e fazer esse desenho bacana que eu reproduzo aqui acima para vocês.

Sem desmerecer a do futebol, mas esta sim é uma Copa do Mundo que vale a pena aplaudir e, de pé, cantar por ela, emocionados, o nosso Hino Nacional à capela.


 



Blog do Luis Nassif

Aécio Neves confirma Aloysio Nunes como candidato a vice-presidente

seg, 30/06/2014 - 11:56 - Atualizado em 30/06/2014 - 11:59



Jornal GGN – O PSDB anunciou na manhã desta segunda-feira (30), em reunião da executiva nacional, que o candidato à vice-presidência ao lado de Aécio Neves é o senador Aloysio Nunes. O tucano foi o senador mais votado em São Paulo, um dos maiores colégios eleitorais do país, considerado estratégico para a campanha de Aécio.

Na pré-campanha eleitoral, vários nomes entraram na bolsa de aposta da chapa presidencial tucana. Balões de ensaio sobre José Serra ser o escolhido com a benção de Fernando Henrique Cardoso foram lançados, mas interlocutores do ex-governador afirmam que ele está inscrito, desde sábado (28), para concorrer a uma cadeira na Câmara Federal. Com pouco tempo de propaganda eleitoral televisiva e concorrência acirrada, Serra teria desistido de disputar uma vaga no Senado.

Na última sexta-feira, o PTB, ao confirmar apoio ao projeto do PSDB à sucessão de Dilma Rousseff (PT), também indicou nomes para ser o candidato a vice-presidente. Destacou-se o nome de Marlene Campos Machado, esposa do deputado e presidente do diretório petebista em São Paulo, Campos Machado. Marlene deve pleitear apoio do PSDB para o Senado. A legenda, no entanto, tem mais nomes interessados. A decisão também deve sair nesta segunda, prazo limite estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral para que as definições em torno das eleições deste ano aconteçam.

O governador Geraldo Alckmin teve a tentativa de reeleição homologada na manhã do domingo (29), durante convenção do PSDB de São Paulo. O deputado federal Márcio França (PSB) é o candidato a vice-governador. Com a escolha de França em São Paulo, Eduardo Campos, presidenciável do PSB, deve dividir o palanque com o PSDB em São Paulo.

A indicação de França foi formalizada após o PSD de Gilberto Kassab decidir apoiar o principal adversário de Alckmin nesta eleição, o empresário Paulo Skaf (PMDB). Em troca, Kassab ofereceu a vaga do PSD ao Senado para o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Ele deve responder ao convite e Skaf deve anuncia o vice ainda hoje.
 
 
Jornal GGN   -   Blog do Luis Nassif

Dilma: Mais Médicos supera meta e beneficia 50 milhões

:
“Quando a gente trata o problema de saúde lá na base, lá no posto de saúde do bairro, a gente trata as doenças no início. E isso desafoga os hospitais e os serviços de urgência. Com o Mais Médicos, conseguimos reduzir em 21% o número de encaminhamento aos hospitais. Os centros mais especializados de saúde estão cada vez mais atendendo apenas os casos mais graves”, disse a presidente Dilma Rousseff
30 de Junho de 2014 às 08:28


Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil - A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (30) que o Programa Mais Médicos superou a meta de cobertura e beneficia, atualmente, 50 milhões de pessoas em todo o país. O número inicial estipulado era chegar a 46 milhões de brasileiros. Segundo ela, todos os pedidos de prefeitos por médicos para suas cidades foram atendidos. O Mais Médicos está presente em 3.819 municípios. São 14.462 médicos (brasileiros e estrangeiros) atuando em postos de saúde no Brasil.


“O Mais Médicos é uma das nossas ações que aumenta a capacidade de atendimento do SUS [Sistema Único de Saúde]. Muitas cidades não tinham sequer um médico. A pessoa que precisasse de atendimento tinha que se deslocar para outra cidade, às vezes, a dezenas e dezenas de quilômetros de distância – de carro, de ônibus e até mesmo de barco, algumas iam a pé.”


No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma também comentou pesquisa do Ministério da Saúde que aponta redução de 21% no número de encaminhamentos a hospitais feitos por postos de saúde onde há atuação de profissionais do Mais Médicos.


“Quando a gente trata o problema de saúde lá na base, lá no posto de saúde do bairro, a gente trata as doenças no início. Assim, você consegue controlá-las e até curá-las. E isso desafoga os hospitais e os serviços de urgência. Com o Mais Médicos, conseguimos reduzir em 21% o número de encaminhamento aos hospitais. Os centros mais especializados de saúde estão cada vez mais atendendo apenas os casos mais graves.”


Dilma também destacou que a oferta de vagas em cursos de medicina está aumentando. O programa prevê a criação de 11,5 mil vagas em cursos de graduação de medicina até 2017. Para residência médica, – quando um profissional se especializa em determinada área da medicina, por exemplo, em pediatria, ortopedia, neurologia, cardiologia ou pneumologia e ginecologia – serão criadas mais 12,4 mil vagas até 2018. "Uma coisa importante é que a maior parte dessas vagas está também sendo criada em cidades do interior. Essa é uma estratégia fundamental para fixar os médicos na própria região onde são formados. Isso faz parte do nosso esforço de descentralizar a graduação e a especialização de médicos, que antes só se formavam nos grandes centros urbanos, em especial nas regiões Sul e Sudeste.”


Brasil 247

domingo, 29 de junho de 2014

COMPARAÇÕES DEFLACIONADAS

Paulo Moreira Leite
 
 
Diretor da Sucursal da ISTOÉ em Brasília, é autor de "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA e na Época. Também escreveu "A Mulher que Era o General da Casa".

 

Em 20 anos de Real inflação subiu mais no governo FHC do que nos governos Lula e no primeiro mandato de Dilma

 
Estamos assistindo aos primeiros sinais de que o 20o aniversário do Plano Real deverá ser comemorado em grande estilo. 


Não é para menos. No caminho da sexta eleição presidencial desde que o Real foi anunciado, o plano é uma bandeira prioritária da oposição para reivindicar a chance de retornar ao Planalto, após três derrotas consecutivas. 


Mas é um debate que os criadores do Real devem encarar com cautela. Se em duas décadas a inflação jamais retornou aos planos absurdos de 1993 (2477% ao ano) ou de 1994 (916%) a atuação do PSDB para proteger o bolso dos brasileiros, especialmente os mais humildes, aqueles que mais sofrem com a alta dos preços, foi o pior em 20 anos. Quando os dados são expurgados do prestígio e da preferência que a maioria dos analistas devota aos economistas ligados ao PSDB, verifica-se que a realidade é muito diferente. Coube a governo de FHC cravar as piores médias do período. 


Aos números: no primeiro mandato do governo Fernando Henrique, eleito a bordo da nova moeda, o IPCA foi de 22,4 em 1995, 9,5 em 1996, 5,22 em 1997 e 1,6 em 1998. Média anual: 9,3%.


No segundo mandato, a inflação subiu 8,9 em 1999, 5,9 em 2000, 7,6 em 2001 e 12,5 em 2002. Média anual: 8,6%.


 No primeiro mandato do governo Lula, as altas foram de 9,3 em 2003, 7,6 em 2004, 5,6 em 2005 e 3,1 em 2006. Média anual: 6.4%


No segundo mandato do governo Lula, as altas foram de 4,4, 5,9, 4,3 e 5,9.  Média anual: 5,1%
No governo Dilma, as altas foram de 6,5 em 2011, 5,8 em 2012, 5,9 em 2013 e 6,4 na projeção em 2014. Média anual prevista: 6,1%.


Colocando a avaliação no plano puramente inflacionário, está claro que os melhores  números foram obtidos nos dois mandatos de Lula. O governo Dilma fica em 3o lugar, enquanto o governo FHC ocupa as piores posições. 


Alguma dúvida? 


Isto É

Nas redes sociais, Copa do Mundo supera Oscar e Olimpíadas


Copa no Brasil bate Oscar e Olimpíadas de Londres nas Redes Sociais

A Copa de futebol no Brasil, 15 dias após seus início, já é um sucesso nas Redes Sociais do mundo inteiro. Os dados oficiais do Twitter mostram que a Copa gerou 160 milhões de tweets, 10 milhões a mais que o de toda as Olimpíadas de Londres. O jogo de abertura entre Brasil e Croácia foi o campeão da primeira fase, com 12,2 milhões de Tweets durante a transmissão da partida.

No Facebook não é diferente. A Copa já bateu todos os recordes de interação considerando todos os eventos monitorados até hoje. Na primeira semana, 141 milhões de pessoas comentaram sobre os jogos e a competição, somando um total de 459 milhões de interações, entre posts, comentários e curtidas. Em uma semana, mais pessoas conversaram sobre a Copa no Facebook do que no Super Bowl americano , no Oscar e nas Olimpíadas de Inverno de Sochi juntos.

Os números completos:

1. Na Copa (de 12 a 18 de junho): 141 milhões de pessoas e 459 milhões de interações (posts, comentários e curtidas).

2. No Super Bowl americano (no dia 2 de fevereiro): 50 milhões de pessoas e 185 milhões de interações.

3. Nos Jogos de Sochi (de 6 a 23 de fevereiro): 45 milhões de pessoas e 120 milhões de interações.

4. Na entrega do Oscar (no dia 2 de março): 11,3 milhões pessoas e 25,4 milhões de interações.

A estreia do Brasil na Copa foi um sucesso de público nas Redes Sociais. No dia 12 de junho, contra a Croácia no Itaquerão (SP), 58 milhões de pessoas comentaram, postaram fotos e falaram sobre o jogo da seleção brasileira. Essas pessoas geraram 140 milhões de interações (fotos, posts sobre o jogo na TV e curtidas) durante a partida. Uma em cada três pessoas que entraram no Facebook, durante a peleja, se referiram à disputa. Esse número é cinco vezes maior ao registrado na cerimônia do Oscar deste ano: 11,3 milhões de pessoas e 25,4 milhões de comentários/fotos/posts.

Os números no Brasil também impressionam. No país sede da Copa, 16 milhões de pessoas falaram sobre o jogo nas primeiras horas após a partida. Entre os brasileiros foram 40 milhões de interações (fotos, posts sobre o jogo na TV, e curtidas). Isso é 28,5% do total de interações sobre a partida. E que um em cada três brasileiros, que usaram o Facebook durante o jogo entre Brasil e Croácia, fizeram interações a respeito do que ocorreu dentro das quatro linhas.

Os dados foram fornecidos ao Ministério dos Esportes pelo Twitter e pelo Facebook.



Blog do Luis Nassif

O terrorismo anti-Copa deveria ressarcir o comércio e o turismo, por Hildegard Angel



Os botequins cariocas estão cheios. As filas dos supermercados são imensas e lembram corredores da ONU, onde todos os idiomas são falados e ouvidos. Gringos em todas as direções, empurrando carrinhos diante dos caixas. Porém, do comércio dos shoppings eles passam longe. As lojas dos ditos “quadriláteros da moda” estão vazias. Os salões de cabeleireiros, às moscas.
Verdade é que a massiva, sistemática e histérica campanha interna contra o Brasil, nos meses que antecederam a Copa do Mundo, em nossa mídia, nas redes sociais, no boca à boca, num evidente e muito bem articulado projeto, coisa de profissional, surtiu o efeito esperado: repercutiu, contaminou os sites, o noticiário internacional de credibilidade, afugentando o turismo estrangeiro com maior poder aquisitivo, receoso da violência, e causando estragos em vários setores da economia.


Para o Rio de Janeiro, não vieram os anunciados transatlânticos de luxo, que abrigariam os “turistas excedentes”, dos quais a hotelaria cinco estrelas carioca, carente em número de leitos, “não daria conta”. Alguém viu?


Quem investiu em reformas, pretendendo lucrar com gordos alugueis de aparts luxuosos, penthouses, apês com vistão, ficou a ver navios. Não houve procura.
Vieram os trailers, utilitários, vans, tendas, mochilas. Veio o Turista simpático, jovial e alegre dos kitinetes alugados, do dinheirinho contado para o dia à dia, que o carioca criativo logo apelidou de Durista.


Nada contra. Faz parte. Eventos esportivos como a Copa do Mundo atraem o turismo de massa. E esta Copa das Copas tem o charme especial de fazer brilhar os países da América do Sul, com torcedores entrando motorizados por todas as nossas fronteiras.


Porém, as agências se queixam de que os pacotes turísticos formatados não tiveram a saída pretendida, e agora eles são oferecidos, junto com as passagens aéreas, com tarifas reduzidas em até 40%, para a atual e a próxima temporadas. É o que dizem os jornais!
O ambicionado retorno com os gastos dos estrangeiros, atraídos pela Copa, ficará bem aquém do que outros países lucraram em suas Copas, quando viram lojas entupidas, fervilhando com turistas gastadores.


Quem vai ressarcir o nosso comércio, o nosso setor turístico, o nosso país? A turma do #nãovaitercopa? Os partidos de oposição? Os celerados, que passavam dia e noite em campanha no Facebook e no Twitter contra a nossa Copa do Mundo? Os Emissários do Pânico, que faziam “terrorismo” anti Copa via email? Os Arautos da Catástrofe, prenunciando que a violência ia eclodir, os aeroportos explodir e os estádios ruir? Aqueles que atribuíam todas as mazelas crônicas do país à Copa do Mundo, porém só se aperceberam disso às vésperas de ela acontecer?


Por que não iniciaram a campanha #nãovaitercopa ao primeiro movimento para trazer a Copa? Ou logo após o anúncio do Brasil como país sede ? Por que começaram a campanha justo no ano da Copa, isto é, ano da Eleição?
Seria o caso de perguntar: os responsáveis e diretamente interessados nessa campanha, que causou tamanho prejuízo à economia do país, a seu comércio, à sua indústria turística, enfim, a nós, vão nos ressarcir?


Blog do Luis Nassif

A Copa das Copas é nossa

Os boatos de que a Copa não seria boa para o Brasil viraram marolinha


Os boatos de que a Copa não seria boa para o Brasil, a cada dia que passa estão sendo desmentidos. O nosso carinho, carisma, receptividade, organização, enfim, tudo está dando um show! A Copa do Mundo no Brasil está sendo um sucesso e pode ser vista de todos os cantos e por todo mundo. E ela já é a Copa das Copas!

Essa é a sensação que todos estão sentindo, o Muda Mais foi ver o que os torcedores estão achando da Copa e eles transmitiram pra nós que estamos bem. E olha que não são só os brasileiros que estão falando isso hein!

Confere aí!




Conversa Afiada

Globo ataca Lula, mas leva troco. Do próprio Lula

:
O jornal O Globo tentou fazer uso de dados sociais e econômicos dos últimos 12 anos e que foram utilizados pelo ex-presidente Lula durante uma palestra para empresários europeus, para apontar o que chamou de "deslizes" que teriam sido cometidos pelo petista ao falar sobre o assunto; a resposta veio rápida; em nota, o Instituto Lula ressaltou que, agora, "o leitor do Globo ficou conhecendo pelo menos 13 dados que confirmam os avanços do Brasil nesse período, além de rebater cada um dos supostos "enganos" citados pelo Globo
29 de Junho de 2014 às 20:36


247 - O tiro saiu, novamente, pela culatra. Após uma palestra feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para dirigentes das Câmaras de Comércio de diversos países europeus (Eurocâmaras), na última terça-feira (24), o jornal O Globo tratou de fazer um levantamento mostrando o que chamou de "deslizes" feitos por Lula ao fazer uso de uma série de dados sobre a economia e o desenvolvimento social do Brasil nos últimos anos. A resposta à publicação da matéria veiculada neste sábado (28) veio rápida. Em nota, o Instituto Lula pontua que, agora, "o leitor do Globo ficou conhecendo pelo menos 13 dados que confirmam os avanços do Brasil nesse período", algo que sempre foi empurrado para debaixo do tapete.


Os pontos destacados por Lula durante seu encontro de 90 minutos com os empresários europeus foram ratificados e justificados um a um, rebatendo cada um dos supostos "enganos" citados pelo Globo. Estão ali, o aumento real de 72% no salário mínimo nos últimos 12 anos, o aumento do o investimento público em educação passou de 4,8% para 6,4% do Produto Interno Bruto (PIB), o incremento no fluxo de comércio externo, que passou de US$ 107 bilhões para US$ 482 bilhões por ano, entre outros dados socioeconômicos.


O instituto Lula, porém, reconhece que Lula teria cometido dois deslizes durante sua palestra como citado pelo Globo. Os erros encontrados estão em duas citações feitas pelo ex-presidente. No primeiro, Lula teria dito que 94% dos acordos sindicais dos últimos anos tiveram reajustes acima da inflação. Na realidade este índice é de 84%. Mas, caso sejam somados os acordos que incorporaram a inflação este indicador chega a 93,2%. O segundo "deslize" teria sido encontrado quando Lula disse que o Brasil é o segundo maior exportador de alimentos, quando na realidade seria o terceiro. 


O Instituto Lula também aponta para deslizes que teriam sido cometidos pelo próprio Globo, mas sobre estes pontos, o jornal manteve a sua posição, sem levar em consideração os dados enviados para a realização da matéria.


Confira abaixo, na íntegra, a nota publicada pelo Instituto Lula ressaltando as contradições da matéria publicada pelo O Globo.

Num esforço para desqualificar Lula, jornal revela aos leitores 13 números que a imprensa tenta esconder
O jornal carioca publicou, sábado (28), reportagem que reproduz afirmações do ex-presidente Lula, feitas em palestra para dirigentes das Câmaras de Comércio dos países europeus (Eurocâmaras), na última terça-feira. O texto tenta desqualificar parte dos dados que Lula apresentou sobre o desenvolvimento econômico e social do país nos últimos anos.
Além de não alcançar seu objetivo, o jornal acabou publicando uma série de indicadores positivos sobre os doze anos de Governo Democrático Popular – que de outra forma não chegariam ao conhecimento de seus leitores. O leitor do Globo ficou conhecendo pelo menos 13 dados que confirmam os avanços do Brasil nesse período:


1) o salário mínimo teve aumento real de 72% nesse período;
2) o investimento público em educação passou de 4,8% para 6,4% do PIB;
3) o Prouni levou mais de 1,5 milhão de jovens à universidade;
4) a quantidade de brasileiros viajando de avião passou de 37 milhões por ano, para 113 milhões por ano;
5) a produção de automóveis no país dobrou para 3,7 milhões/ano;
6) o fluxo de comércio externo passou de US$ 107 bilhões para US$ 482 bilhões por ano;
7) o PIB per capita saltou de US$ 2,8 mil para US$ 11,7 mil;
8) a população com conta bancária passou de 70 milhões para 125 milhões;
9) as reservas internacionais do país, de US$ 380 bilhões, correspondem a 18 meses de importações, o que fortalece o Brasil num mundo em crise;
10) ao longo da crise mundial o Brasil fez superávit fiscal de 2,58% ao ano, média que nenhum país do G-20 alcançou;
11) os financiamentos do BNDES para a empresas têm inadimplência zero;
12) a dívida pública bruta do país, ao longo da crise, está estabilizada em torno de 57% (embora o jornal discorde desse fato)
13) há 10 anos consecutivos a inflação está dentro das metas estabelecidas pelo governo
 

O titulo da matéria é "Lula usa dados errados em palestra para empresários". No esforço para justificar o título, O Globo encontrou dois "deslizes", numa palestra que durou 90 minutos:


1) em 84% dos acordos sindicais realizados nos últimos anos foram obtidos reajustes acima da inflação, e não em 94%, como disse Lula. Somando acordos que incorporam o resultado da inflação, o índice sobe para 93,2%. No tempo do governo anterior, os sindicatos abriam mão de vantagens, e até do reajuste da inflação, para evitar mais demissões.
 

2) o Brasil é o terceiro maior exportador de alimentos do mundo, depois da União Europeia e EUA, de acordo com a OMC, e não o segundo, como disse Lula na palestra. O Globo lista separadamente os países da União Europeia por porto, o que faz da pequena Holanda o segundo maior exportador de alimentos do mundo. Ainda vamos chegar lá, porque nossa agricultura é a mais produtiva do mundo e o crédito agrícola passou de R$ 26 bilhões para R$ 156 bilhões em 12 anos.


A reportagem do Globo também cometeu seus "deslizes", mesmo tendo sido alertada com documentos oficiais apresentados por nossa assessoria:


1) O Brasil foi, sim, o 5º maior destino de investimento externo direto (IED) no mundo em 2013, conforme disse Lula. O dado correto consta do Relatório de Investimento Mundial 2014 da UNCTAD, divulgado em junho. Este relatório corrigiu a previsão anterior do IED no Brasil em 2013, que era de US$ 63 bilhões, quando na realidade foi superior a US$ 64 bilhões. O Globo reproduziu o dado errado, que deixava o Brasil na sétima posição.


2) O ajuste fiscal determinado pelo governo nos anos de 2003 e 2004 alcançou, sim, 4,2% do PIB, conforme Lula afirmou na palestra. Na verdade, foi de 4,3% em 2003 e 4,6% em 2004, de acordo com a metodologia adotada pelo Banco Central naquele período. O Globo adotou a metodologia atual, que exclui do cálculo o resultado das estatais, e acabou contestando uma verdade histórica.


3) O Brasil é, sim, a segunda maior economia entre os países emergentes, depois da China, como disse Lula. O PIB brasileiro em dólares correntes, de acordo com a Base de Dados Mundiais do FMI (junho 2014), é de US$ 2,242 trilhões, superior ao da Rússia (US$ 2,118 trilhões) e ao da Índia (1,870 trilhão). O Globo prefere usar o critério de paridade por poder de compra (PPP), que ajusta os preços internos de cada país, eleva o PIB da Rússia e triplica o da Índia. Mas uma plateia de investidores, como a da Eurocâmaras, não está interessada em comparar o custo da Coca-Cola em cada país: quer saber qual economia é mais forte em moeda internacional, e isso o PPP não informa.


4) A dívida pública bruta do Brasil está, sim, estabilizada em torno de 57% do PIB desde 2006, como afirmou Lula. O Globo tomou como base o indicador de 2010 para afirmar, equivocadamente, que "no governo Dilma a dívida bruta subiu". O ex-presidente estava se referindo ao período da crise financeira mundial. A dívida bruta era de 56% do PIB em 2006, subiu para 63% em 2009, primeiro ano da crise, e desde então oscila em torno dos atuais 57,2%. Isso é melhor visualizado no gráfico acima.
Todos cometem erros, como bem sabe O Globo. Apesar dos "deslizes" cometidos na reportagem de sábado, é muito importante que O Globo e outros jornais de circulação nacional passem a publicar os dados sobre os avanços sociais e econômicos do Brasil. Dessa forma, seus leitores terão acesso às informações necessárias para compreender como o e por que o Brasil mudou para melhor em 12 anos.

Assessoria de Imprensa do Instituto Lula


Brasil 247

Veja: do terror anti-Copa ao terrorismo da inflação

:
Derrotada na campanha contra a Copa do Mundo, a publicação abraça uma nova causa perdida e argumenta que o Plano Real, que completa 20 anos nesta segunda, corre o risco de ser destruído por uma inflação galopante; ocorre que o problema da economia brasileira hoje é outro: o desaquecimento, que provocou no último mês a maior deflação já registrada em 11 anos; nessa mesma edição de Veja, o jornalista José Roberto Guzzo admitiu, um tanto contrariado, o fiasco da campanha anti-Copa e alertou que o risco para uma imprensa que erra muito é a perda de leitores; o aviso será ouvido?
29 de Junho de 2014 às 11:28


247 - Você pode ainda não ter se dado conta, mas o Plano Real, que amanhã completa 20 anos, pode ser destruído. Essa é a tese da nova capa de Veja, que substituiu as velas de aniversário por uma bomba-relógio. "O plano que matou a hiperinflação, estabilizou a economia e fez do Brasil um país sério corre o sério risco de explodir", alerta a revista.


Antes que você corra para os supermercados e estoque alimentos com medo de uma inflação galopante, calma: é mentira. Aliás, é mais uma mentira de uma publicação que, nos últimos anos, se deixou cegar pela obsessão política que turvou seu jornalismo.


A mais recente notícia sobre inflação, na verdade, vai na direção contrária. O Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), que corrige os valores dos aluguéis, registrou deflação de 0,74% em junho, segundo informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), na última sexta-feira. Foi a maior queda em 11 anos, o que mostra que a economia brasileira tem outro problema: a perda de dinamismo, que contém a alta de preços. "O índice está devolvendo as fortes altas registradas ao longo do ano passado e início deste ano", disse o economista Salomão Quadros.


Em seu editorial, Veja argumenta que a inflação só não estourou o teto da meta porque os preços estariam sendo contidos artificialmente. E parece defender um ajuste, que teria fortes custos sociais. "Tudo perdido? Não. Mas, se nenhum erro fatal e irreparável foi cometido pelo governo até agora, substituir por medidas corretas todos os remendos vai ter um custo social alto que se manifestará na forma de estagnação econômica duradoura, com queda de investimentos produtivos e aumento do desemprego", diz o texto do editorialista Eurípedes Alcântara.


Curiosamente, na mesma Veja, a última página da revista traz um artigo do fundador da publicação, José Roberto Guzzo, que alerta sobre o risco enfrentado por uma empresa que erra muito. "A Copa de 2014 é uma boa oportunidade para repetir que a imprensa erra, sim - mas erra em público, à luz do sol, e se errar muito acabará morrendo por falta de leitores, ouvintes e telespectadores", diz ele (leia mais aqui). Será que o alerta será ouvido?


Brasil 247

sábado, 28 de junho de 2014

A presidenta traída

As razões de Cabral e Pezão não são as de Brutus e Cássio, nem por isso deixaram de apunhalar Dilma pelas costas


por Mauricio Dias — publicado 28/06/2014 05:17, última modificação 28/06/2014 05:48


Roberto Stuckert Filho / PR

Mas do que ela ri?

Traição anunciada, traição consumada. O ex-governador Sérgio Cabral e o ex-vice dele Luiz Fernando Pezão, este em busca de um mandato completo de quatro anos, tornaram difícil, talvez impossível, as viagens de Dilma Rousseff ao Rio de Janeiro, para fazer campanha eleitoral em palanque armado pelo PMDB, partido com o qual o PT tem instável aliança nacional.


Nos últimos dias, Cabral e Pezão selaram desconcertantes acordos políticos com o PSDB, o PPS e o DEM no plano estadual. Esse grupo inspira o uso daquele velho jogo de palavras. É um trio partidário capaz... de tudo. Têm, agora, a missão de carrear votos para Pezão e também para o presidenciável tucano Aécio Neves. Um reforço inesperado para a oposição no terceiro maior colégio eleitoral do País com um contingente de 12 milhões de eleitores.


Para o PMDB, o racha resulta da rebelião local do PT. Após sete anos e três meses a serviço dos peemedebistas, por imposição da direção nacional, os petistas fluminenses decidiram lançar candidato próprio ao governo estadual. Lindbergh Farias, um ex-cara-pintada que emergiu da eleição de 2010 com histórica votação para o Senado. Foram 4,2 milhões de votos. Mais de um terço do total do estado.


Com a força dessa votação e apoio do ex-presidente Lula, lançou-se como pré-candidato ao governo do estado. Dilma e o PT estão diante de um caso clássico de traição. Há rompimentos em outros estados. No Rio, entretanto, há rastro de traição. Tem um gosto mais amargo. Além de substancial ajuda material do governo federal, a relação política era alimentada por juras públicas de amor sincero e lealdade política. Sérgio Cabral não digeriu o sapo. Tentou bloquear a candidatura de Lindbergh. Fracassou quando foi chorar no ombro da presidenta. Ele mesmo divulgou a resposta dela: “Isso é coisa do Lula”.


Lula, de fato, tem um projeto de dominar politicamente o Sudeste, onde está quase 50% do total de eleitores brasileiros. Isso faz parte de uma virada no discurso dele. Ficou visível na recente convenção do PT, onde ele apareceu com uma camisa branca com a sigla “PT” sob o blazer preto desabotoado. Franca exibição. Desta vez, o ex-presidente temperou a necessidade de alcançar o objetivo nacional, a reeleição de Dilma, com ênfase na eleição de governadores, senadores e deputados petistas. Sérgio Cabral pagou com a mesma moeda a resposta que ouviu de Dilma. Mas a moeda dele tinha cara e coroa. Refundida virou um punhal.


A arma branca estava preparada desde que emergiu um movimento chamado “Aezão” (Aécio mais Pezão), aparentemente comandado por Jorge Picciani, milionário político interiorano, presidente do PMDB fluminense e extremamente ligado a Cabral. Diante dos afagos de Cabral e Pezão, a reação, naquele momento, parecia uma ovelha desgarrada do rebanho.


Logo após o momento em que as pesquisas começaram a indicar uma possibilidade de Dilma não ganhar no primeiro turno, armou-se a cena final de violação do acordo. Ou seja, a traição. Cabral e Pezão não são movidos pelas razões que levaram Brutus e Cássio a apunhalar César. Cabe, porém, lembrar Marco Antônio: segundo Shakespeare, diante do corpo sangrado do cônsul abatido aos pés da estátua de Pompeu, diz: “A ambição torna as pessoas duras e sem compaixão”.
Ambição, seu nome é política.


Carta Capital

A opinião dos estrangeiros que vieram para a Copa do Mundo

Enviado por Assis Ribeiro
Acredite a matéria abaixo é do Globo.
Do O Globo


Pessimismo que predominava na imprensa mundial é substituído pelo brilho da festa

RIO - Quando faltava um mês para o início da Copa do Mundo, a revista alemã “Der Spiegel” publicou uma edição que trazia na capa uma Brazuca pegando fogo e cruzando o céu da Baía de Guanabara. Era um alerta explícito sobre os riscos que rondavam o Mundial. Dali em diante, muitas outras publicações — nacionais e internacionais — adotaram a mesma linha pessimista, apontando falhas em estádios, aeroportos e esquemas de segurança.


Agora, duas semanas após o início da competição, o tom mudou. Do pequeno “El Nuevo Día”, jornal que circula na província venezuelana de Falcón, ao gigante “The New York Times”, todos parecem convencidos do sucesso da Copa no Brasil. As matérias sobre problemas deram espaço à cobertura de uma verdadeira festa, exibindo provas de que o país do futebol está realmente sendo capaz de sediar o maior evento esportivo do mundo.
Nas 12 cidades-sede, o clima é de comemoração. Tanto os jornalistas quanto os turistas
que nelas estão dão depoimentos nesse sentido, nos textos que seguem abaixo.


A convite do GLOBO, cientistas políticos e sociólogos analisaram o momento. Felipe Borba, professor da Universidade do Rio (UniRio) e pesquisador do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp/Uerj), confirma a sensação de que os medos e as dificuldades alardeados ficaram para trás.


— Não tivemos caos nos aeroportos, os estádios ficaram prontos, os turistas vieram e estão demonstrando satisfação com os serviços. Sequer as manifestações se repetiram — destaca ele. — Os problemas que existem, como falta de comida nos estádios e filas, são culpa da Fifa, que administra esses lugares e é responsável por esses serviços.


Borba ressalta que “é claro” que a mobilidade urbana poderia ser melhor, que o vaivém dos estádios “nem sempre é ideal”, mas não sente que isso tenha comprometido a organização da Copa do Mundo.
Cláudio Couto, professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, diz que o que o país presencia, agora, é a sensação de que o pessimismo em torno do evento foi “exagerado”:
— Ele não se realizou, e essa percepção gerou alívio, sentimento que resulta nesse clima mais relaxado e festivo que se vê agora.
Para Couto, já circula até mesmo um “sentimento de gratificação pelo que foi feito”:
— Sempre há problemas em eventos dessa magnitude, mas parece que a Copa terá um saldo positivo para o país.


BELO HORIZONTE
‘É uma gente amável, hospitaleira e alegre’
Jornalistas e torcedores estrangeiros estão satisfeitos com Belo Horizonte.
Apresentador da CN23, em Buenos Aires, Pablo Alonso se diz admirado com a receptividade do brasileiro.
— É uma gente muito amável, hospitaleira e alegre — afirmou Alonso, que só não aprovou os preços cobrados no Mineirão. — Paguei R$ 600 pelo ingresso. Lá , a cerveja custa R$ 10 e o refrigerante, R$ 8. A festa da Fifa é para quem tem dinheiro.
Os torcedores belgas Marc e Stephan Peerans ficaram três dias na capital mineira.
— Antes de vir pra cá, recebemos vários alertas para tomar cuidado com assaltos e violência. Mas até agora está tudo maravilhoso. As pessoas são muito atenciosas e educadas — disse Marc.
Já para Álvaro Ceciliano, da Costa Rica, o maior destaque da cidade foi a organização:
— Consegui me locomover sem problema.


BRASÍLIA
‘O ambiente é maravilhoso, o país para na hora dos jogos’
A capital cujo traçado não privilegia pedestres ganhou um “calçadão” na Copa. Na rota do estádio Mané Garrincha, um shopping center e a praça de alimentação da Torre de TV, atração turística da cidade, viraram ponto de encontro antes e depois dos jogos.
Foi assim anteontem, quando a seleção brasileira goleou a de Camarões. O estudante de engenharia colombiano Mario Rojas recorreu à “arquibancada” dentro do shopping para ver o jogo:
— O ambiente daqui é maravilhoso, porque o país inteiro para na hora dos jogos.
O shopping tornou-se destino até de quem não planejou fazer uma parada técnica lá antes de ir para o Mané Garrincha. Um grupo de paulistas aceitou carona de um brasiliense que ia para o shopping.
— Hospitalidade nota mil dos brasilienses. Se não fosse ele, estaríamos agora debaixo do sol na porta do estádio — afirmou a paulista Maria Inês Moane.


CURITIBA
‘Mundial do Brasil está melhor do que a última Eurocopa’
Há alguns dias, o jornalista venezuelano Oscar Gonzales enviou ao pequeno “El Nuevo Día” uma reportagem em que se mostrava surpreso com a organização da Copa do Brasil.
— Só se falava em violência, em atrasos nas obras, em problemas e protestos. O que vi em São Paulo, Porto Alegre e aqui em Curitiba é uma festa muito alegre e bem organizada.
Vestido de toureiro, o espanhol Pablo Hernandes curte o campeonato ao lado dos amigos Juan Hochorán e Miguel Ibañez, e os três afirmam que o Mundial está “melhor do que a última Eurocopa”, realizada em 2012 por Polônia e Ucrânia.
— Não há estádios inacabados, ruas de terra em volta dos estádios, como na Polônia Está muito diferente do que ouvíamos na Espanha —– diz Hernandes.
— Fui à Copa de 2006, na Alemanha. É claro que o transporte lá é melhor. Mas a organização do Mundial está excelente. Há um cuidado muito grande com o torcedor — completou Ibañez.


SALVADOR E CUIABÁ
‘Extraordinárias, as pessoas ajudam muito os visitantes’
O Brasil não deve nada aos outros países que serviram como sede da competição. É o que afirma Simon Hart, que acompanha os jogos em Salvador para o jornal inglês “The
Independent”.
— Aqui, a experiência tem sido bastante agradável. Tudo me parece organizado, funcionando bem. E a Fonte Nova é linda.
O jornalista colombiano Jorge Ceballos, que escreve de Cuiabá para um site esportivo de Cartagena, concorda:
— Está tudo absolutamente perfeito. A organização é maravilhosa, as pessoas são extraordinárias e ajudam muito os visitantes.
Mais crítico, o fotógrafo Watara Sekita, do jornal “Asahi Shimbun", de Tóquio, disse que a organização na Copa do Japão e Coreia foi melhor.
— Furtaram a câmera de um colega meu no ônibus da imprensa, em Natal.


MANAUS
‘A organização aqui foi muito boa. As pessoas são cordiais’
Antes de chegar à capital amazonense para cobrir os quatro jogos que ocorreriam na cidade, a jornalista alemã Ulrike Weinrich, da agência de notícias Sports-Information Dienst, estava em Paris, enviando notícias sobre o elegante Aberto de Tênis de Roland Garros, na França. Em 2002, ela foi à Copa da Coreia do Sul e Japão. Diz-se experiente em eventos da Fifa. Agora, sem pestanejar muito, afirma:
— A organização aqui foi muito boa. Aqui no Brasil, as pessoas são cordiais. Não há muitos que falem inglês. Muito menos alemão, mas os brasileiros são cordiais. Tentam ajudar e realmente conseguem, porque põem o coração em tudo que fazem.
Vinda de uma nação em que o futebol também é tido como paixão nacional, Ulrike se impressionou com a forma como o esporte é encarado por aqui.
— No Brasil, futebol é uma religião — resume a jornalista.


SÃO PAULO
‘Nas manifestações, tem outros aproveitando a situação’
Jornalistas estrangeiros que estão no Brasil elogiam a simpatia do povo e a beleza natural do país, mas reclamam da sensação de insegurança, de preços altos e da “esperteza” de alguns brasileiros.
— Acho que não tem muita segurança, e há muita burocracia e preços altos — diz Reza Balapoor, da TV Irã, que passou por São Paulo, Rio, Curitiba, Belo Horizonte e Salvador.
O português Miguel Henriques, do SAPO Desporto, não se preocupou com os protestos:
— Vejo que nas manifestações tem muita gente com razão, mas outros aproveitando a situação.
Mas reclamou de problemas com o carro:  
— A locadora me cobrou indevidamente um valor na fatura final, que não constava do contrato. Em Salvador, cheguei ao meu carro e tinha uma pessoa lá dentro, sentada no banco do passageiro. Não roubou nada, talvez porque eu tenha chegado a tempo.
* Participaram desta cobertura André Miranda, Carol Knoploch, Cláudio Nogueira, Cristina  Tardáguila, Demétrio Weber, Ezequiel Fagundes, Gabriela Valente, Henrique Gomes Batista, Lauro Neto e Ronaldo D’Ercole.


Blog do Luis Nassif

Dilma e a Copa: "a imprensa nacional errou bastante"

:
Na convenção do PCdoB, que selou apoio de mais um partido à sua candidatura, a presidente Dilma Rousseff falou sobre os erros da mídia em relação à Copa;  "A imprensa nacional também errou bastante, digo isso sem nenhum ânimo belicoso", afirmou; a presidente se referiu ainda ao texto de uma colunista da Folha, Mariliz Pereira Jorge, que diz ter se arrependido por embarcar na teoria do caos na Copa; "Vi uma manifestação na internet de uma mulher que dizia que era a Copa dos arrependidos, dos que não se prepararam para usufruir o que significa essa Copa, de não ter tomado providência para participar desse clima maravilhoso"; sobrou até para o ex-jogador Ronaldo; "Estamos dando uma goleada descomunal nos pessimistas, nos que tinham complexo de vira-latas e naqueles que se envergonharam desse país maravilhoso"
28 de Junho de 2014 às 07:40


247 - A presidente Dilma Rousseff aproveitou a convenção nacional do PCdoB, que ocorreu ontem em Brasília, para fazer um desabafo em relação ao comportamento da imprensa brasileira na fase que antecedeu a Copa do Mundo de 2014.


"O Brasil está dando um show. Estamos mostrando para o mundo que tem um problema aqui e o problema é o seguinte: não é só a imprensa internacional que errou. A imprensa nacional também errou bastante, digo isso sem nenhum ânimo belicoso", disse ela.


Dilma também se referiu ao artigo de uma colunista da Folha, Mariliz Pereira Jorge, que disse ter se arrependido por embarcar na onda dos que previam caos na Copa (leia mais aqui). "Vi uma manifestação na internet de um grupo, uma mulher que dizia que era a Copa dos arrependidos, dos que não se prepararam para usufruir o que significa essa Copa, de não ter tirado férias, de não ter comprado ingresso, de não ter tomado providência para ir para às festas e participar desse clima maravilhoso", disse Dilma.


No discurso, também sobrou para o ex-jogador Ronaldo, que disse ter "vergonha" do Brasil, antes do início da Copa. "Estamos dando uma goleada descomunal nos pessimistas, nos que tinham complexo de vira-latas e naqueles que se envergonharam desse país maravilhoso. É neles que demos uma goleada e agradecemos ao povo brasileiro".
Ela, no entanto, não quis fazer prognósticos para a partida de hoje, entre Brasil e Chile. "Presidente não arrisca placar. Bate na madeira, onde tem madeira?".


Brasil 247