“Quando a gente trata o problema de saúde lá na
base, lá no posto de saúde do bairro, a gente trata as doenças no
início. E isso desafoga os hospitais e os serviços de urgência. Com o
Mais Médicos, conseguimos reduzir em 21% o número de encaminhamento aos
hospitais. Os centros mais especializados de saúde estão cada vez mais
atendendo apenas os casos mais graves”, disse a presidente Dilma
Rousseff
Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil
- A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (30) que o Programa Mais
Médicos superou a meta de cobertura e beneficia, atualmente, 50 milhões
de pessoas em todo o país. O número inicial estipulado era chegar a 46
milhões de brasileiros. Segundo ela, todos os pedidos de prefeitos por
médicos para suas cidades foram atendidos. O Mais Médicos está presente
em 3.819 municípios. São 14.462 médicos (brasileiros e estrangeiros)
atuando em postos de saúde no Brasil.
“O Mais Médicos é uma das nossas ações que aumenta a capacidade de
atendimento do SUS [Sistema Único de Saúde]. Muitas cidades não tinham
sequer um médico. A pessoa que precisasse de atendimento tinha que se
deslocar para outra cidade, às vezes, a dezenas e dezenas de quilômetros
de distância – de carro, de ônibus e até mesmo de barco, algumas iam a
pé.”
No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma também comentou
pesquisa do Ministério da Saúde que aponta redução de 21% no número de
encaminhamentos a hospitais feitos por postos de saúde onde há atuação
de profissionais do Mais Médicos.
“Quando a gente trata o problema de saúde lá na base, lá no posto de
saúde do bairro, a gente trata as doenças no início. Assim, você
consegue controlá-las e até curá-las. E isso desafoga os hospitais e os
serviços de urgência. Com o Mais Médicos, conseguimos reduzir em 21% o
número de encaminhamento aos hospitais. Os centros mais especializados
de saúde estão cada vez mais atendendo apenas os casos mais graves.”
Dilma também destacou que a oferta de vagas em cursos de medicina
está aumentando. O programa prevê a criação de 11,5 mil vagas em cursos
de graduação de medicina até 2017. Para residência médica, – quando um
profissional se especializa em determinada área da medicina, por
exemplo, em pediatria, ortopedia, neurologia, cardiologia ou pneumologia
e ginecologia – serão criadas mais 12,4 mil vagas até 2018. "Uma coisa
importante é que a maior parte dessas vagas está também sendo criada em
cidades do interior. Essa é uma estratégia fundamental para fixar os
médicos na própria região onde são formados. Isso faz parte do nosso
esforço de descentralizar a graduação e a especialização de médicos, que
antes só se formavam nos grandes centros urbanos, em especial nas
regiões Sul e Sudeste.”
Brasil 247
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