Vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que
assistiu ontem à vitória da seleção norte-americana contra Gana na
Arena das Dunas, em Natal (RN), se reuniu nesta manhã com a presidente
Dilma Rousseff; "Tivemos uma ótima reunião", avaliou; "Gostei muito
dela"; foi o primeiro encontro de Dilma com uma liderança da Casa Branca
depois de ter cancelado viagem aos EUA em 2013, durante o escândalo da
espionagem; hoje, Biden chegou ao Palácio do Planalto otimista;
questionado se acreditava que as relações entre os países poderiam ser
restabelecidas, após a tensão, respondeu: "estou confiante que sim"
247, com Reuters - O vice-presidente dos Estados
Unidos, Joe Biden, disse nesta terça-feira que teve com a presidente
Dilma Rousseff uma "ótima reunião". "Tivemos uma ótima reunião", disse
Biden a jornalistas, após encontro com Dilma no Palácio do Planalto
nesta manhã. "Gostei muito dela (Dilma)", acrescentou. Perguntado se a
presidente também tinha gostado dele, Biden respondeu: "espero que sim".
Depois de vencer por 2 a 1 a seleção africana de Gana na noite desta
segunda-feira 16, em Natal (RN), os Estados Unidos fizeram hoje uma
tentativa de reaproximação com o Brasil. As relações entre os dois
países foram esfriadas depois do escândalo das denúncias de espionagem
pelo governo norte-americano, que atingiu até os meios de comunicação da
presidente Dilma Rousseff.
O encontro de Dilma com o vice-presidente Joe Biden foi o primeiro
com um representante da Casa Branca depois de a presidente ter cancelado
viagem aos Estados Unidos em setembro de 2013, quando se encontraria
com o presidente Barack Obama. Na ocasião, o clima era tenso demais para
um encontro. Mas o tema não saiu da pauta e espera-se agora que Biden
tenha trazido uma mensagem confirmando que o Brasil não será
mais espionado pelos americanos.
Nesta manhã, ao chegar ao Palácio do Planalto, em Brasília, Biden se
mostrou otimista. Questionado pelos jornalistas se acreditava que as
relações entre Brasil e EUA poderiam ser restabelecidas, respondeu:
"estou confiante que sim".
Dilma já deu sinais de que espera um discurso nessa linha. Em maio,
quando se reuniu com correspondentes da imprensa estrangeira, disse
esperar dos EUA um "sinal forte de que essas questões [a espionagem] não
se repetirão", como prometeu Obama em janeiro, quando alterou as regras
do trabalho da NSA, agência de espionagem norte-americana.
A presidente se reuniu no domingo com a chanceler alemã Angela
Merkel, também vítima de espionagem dos EUA. Juntas, elas avaliaram como
bastante positiva a aprovação de uma resolução por iniciativa dos dois
países na Assembleia-Geral da ONU por mais proteção à privacidade na era
digital.
Brasil 247
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