Segundo nova pesquisa sobre sucessão presidencial
do Instituto Datafolha, presidente perdeu três pontos nas intenções de
voto, caiu de 37% a 34%; desde fevereiro, queda foi de dez pontos
percentuais; em contrapartida, seus principais adversários não
cresceram: Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) tiveram variação
negativa, o mineiro foi de 20% a 19%, enquanto o pernambucano oscilou de
11% a 7%; quem avançou, foi o Pastor Everaldo, do PSC, que chegou a 4%;
taxa de eleitores sem candidato bateu recorde que vinha desde 1989, com
30%; aprovação ao governo Dilma também caiu para 33% e se aproximou do
auge dos protestos de 2013; no segundo turno, Dilma venceria Aécio por
46% a 38%
247 – A
presidente Dilma Rousseff segue na frente das intenções de voto para a
Presidência, segundo pesquisa Datafolha concluída nesta quinta-feira
(5).
No entanto, em relação a maio, data
do levantamento anterior, ela registrou queda de 37% para 34%. Desde
fevereiro, sua queda foi de dez pontos percentuais. No quadro atual,
haveria a possibilidade de segundo turno, mas dentro da margem de erro,
uma vez que os adversários da presidente, somados, têm 35%.
Confira, abaixo, a evolução dos resultados:
19 e 20/2 2 e 3/4 7 e 8/5 3 a 5/6
Dilma 44% 38% 37% 34%
Aécio 16% 16% 20% 19%
Campos 9% 10% 11% 7%
Apesar da queda, o consolo, para
Dilma, é que seus principais rivais da petista também não subiram: o
presidenciável tucano Aécio Neves (MG) perdeu um ponto, agora está com
19%; já o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), recuou
quatro pontos, com 7% - o que o coloca em empate técnico com o Pastor
Everaldo Pereira (PSC), 4%. Somando com outros "nanicos", o número da
oposição chegaria a 35%, abrindo a possibilidade de segundo turno.
Nas simulações de segundo turno,
Dilma venceria Aécio por 46% a 38% – diferença que foi de 54% a 27% em
fevereiro. Se a disputa fosse contra Campos, a vantagem seria maior: 47%
a 32%.
A taxa de eleitores sem candidato
bateu recorde que vinha desde 1989, com 30%. Além disso, a aprovação ao
governo Dilma caiu para 33% e se aproxima do ponto a que chegou no auge
dos protestos de 2013.
O Datafolha entrevistou 4.337
pessoas entre terça (3) e quinta (5) em 207 municípios. A margem de erro
do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos (leia mais).
Brasil 247
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