segunda-feira, 9 de junho de 2014

Chuva afeta 55 mil e deixa nove mortos no Paraná

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Segundo o último boletim da Defesa Civil Estadual, as enxurradas e alagamentos deixaram ainda 7.530 pessoas desalojadas, 2.436 desabrigadas e 2.286 em abrigos; mais de 6,3 mil residências foram danificadas; 70 cidades paranenses estão em situação de emergência
9 de Junho de 2014 às 10:29



Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil

A chuva forte que atinge o Paraná desde o fim da semana passada deixou nove mortos e afetou 55.659 pessoas em todo o estado, segundo o último boletim divulgado hoje (9) pela Defesa Civil Estadual. As enxurradas e alagamentos deixaram 7.530 pessoas desalojadas, 2.436 desabrigadas e 2.286 estão em abrigos. Mais de 6,3 mil residências foram danificadas.
De acordo com a Defesa Civil estadual, 70 cidades estão em situação de emergência. A região central do estado é a mais prejudicada, principalmente os municípios de Guarapuava, Irati e Rebouças.


A chuva forte também interditou rodovias estaduais e federais devido a quedas de barreiras e alagamentos. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a pista está interditada na BR-277, na altura do quilômetro (km) 306, em Guarapuava, por causa de queda de barreira. A pista também está interditada na BR-143, altura do km 340, em Rebouças, e km 364, em Rio do Sul, porque a rodovia está alagada.


A Polícia Rodoviária Estadual informa que na PR-180, a ponte sobre o Rio Piquiri está coberta pela água e o trânsito está interditado. Na PR-492, entre os municípios Paraíso do Norte e Rondon, a rodovia foi interditada devido ao alagamento da pista.


Segundo o Instituto Tecnológico Simepar, no Paraná ainda pode chuviscar hoje entre o leste e o litoral e também no noroeste e no norte. Nas demais regiões, o dia amanheceu com muita nebulosidade e com pouca visibilidade em vários municípios. O sol volta a aparecer com mais força a partir da tarde de hoje, principalmente no interior.


Segundo o governo estadual, estão sendo liberados R$ 6 milhões para os municípios comprarem vacinas, medicamentos, contratarem e pagarem hora extra aos profissionais de saúde.


Brasil 247

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