Apenas PT e PCdoB ficaram de fora de reunião de
grupos da base aliada no apartamento funcional do deputado Luiz Fernando
Faria (PP-MG); insatisfeitas com a reforma ministerial e com projetos
do governo, siglas que somam 283 dos 513 deputados, ou seja 55% da
Câmara, ameaçam dificultar votações de interesse do Planalto; "Fui
convidado para uma reunião em que o sentimento e decisão é o de
fortalecer os nossos partidos, para o bem da democracia", disse o
presidente da Casa, Henrique Alves (PMDB); para petistas, blocão quer
emparedar a presidente Dilma Rousseff
247 – O presidente da Câmara dos Deputados,
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), participou de um jantar com siglas da
base aliada que estão descontentes com o governo. O encontro ocorreu na
noite de quarta-feira, 19, em Brasília no apartamento funcional do
deputado Luiz Fernando Faria (PP-MG).
Participaram também Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e lideranças das
legendas PP, PR, PSD, PDT, PTB, PROS, PSC e do partido de oposição
Solidariedade. Um novo encontro já está marcado para a próxima
terça-feira. As siglas somam 283 dos 513 deputados: 55% da Casa.
"Fui convidado para uma reunião em que o sentimento e decisão é o de
fortalecer os nossos partidos na Câmara, para o bem da democracia",
disse Alves, que nega complô contra o governo.
No entanto, para petistas, a formação do bloco dos "independentes"
tem como objetivo "emparedar o governo" nas votação de temas de
interesse do Planalto. O PMDB encabeça uma rebelião contra a reforma
ministerial de Dilma. "Ninguém faz blocão para bater palma", disse o
vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR).
Entre as propostas mais defendidas pelos rebelados estão a criação de
um piso nacional para os agentes comunitários de saúde, que pode abrir
brecha para outras categorias, e a proposta de emenda à Constituição que
estabelece um piso salarial para policiais e bombeiros.
Brasil 247
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