Bruno André Ribeiro, responsável pelas execuções
dos mandados de prisão da AP 470, pediu para deixar a Vara de Execuções
Penais do Distrito Federal por suposta interferência política no comando
do Complexo Penitenciário da Papuda; versão de regalias aos condenados
do chamado “mensalão” já foi negada pelo presidente da OAB, Alexandre
Queiroz; magistrado tem sido o braço-direito de Barbosa na perseguição
ao ex-ministro José Dirceu, adiando seu direito de trabalhar em regime
semi-aberto
27 de Fevereiro de 2014 às 06:39
247 – Fiel escudeiro do presidente do Supremo
Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, nas prisões dos condenados da AP 470,
o juiz Bruno André Ribeiro pediu para deixar a Vara de Execuções Penais
do Distrito Federal. Seu colega Ângelo Pinheiro Fernandes de Oliveira
também seguiu sua decisão. Eles serão transferidos até o início de
abril.
Os dois magistrados teriam ficado contrariados com a "interferência
política" no comando do Complexo Penitenciário da Papuda, onde cumprem
pena condenados petistas José Dirceu e Delúbio Soares.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MP-DFT) pediu
nesta terça-feira que a Justiça tome providências para acabar com
supostas regalias recebidas por condenados na Ação Penal (AP) 470, no
complexo da Papuda, em Brasília. Promotores citaram uma feijoada feita
dentro de um dos presídios. O presidente da OAB, Alexandre Queiroz, no
entanto, rebateu a versão, baseado em visitas que fez à Penitenciária:
"eles tomam banho de sol com outros presos e não recebem tratamento
diferenciado".
Bruno Ribeiro tem servido de braço-direito de Barbosa na perseguição
ao ex-ministro José Dirceu. Filho de um ex-dirigente tucano em Brasília,
o juiz adiou, sem informar o motivo, o depoimento que Dirceu daria
sobre o caso em que é acusado de ter usado celular de dentro da
Penitenciária da Papuda, marcado para esta terça-feira 25. O episódio –
já negado até mesmo pela sindicância interna do presídio – tem
prolongado a resposta sobre seu pedido de trabalho externo (leia mais).
Brasil 247
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