Pior que um Mainardi só dois Mainardis.
Se você pensa que não pode haver nada de mais repulsivo que Diogo Mainardi é que não conhece seu pai, Enio Mainardi.
No Facebook, Mainardi é dono de uma página que produz ódio, delírio e absurdos em geral em quantidades extraordinárias.
Mainardi, como seu filho, é um analfabeto político com pretensões messiânicas – a pior combinação possível.
O último capítulo da louca cavalgada de Mainardi é pedir aos militares que saiam dos quarteis para dar, como em 1964, um golpe militar no Brasil.
O que os militares fizeram em sua longa noite de mais de 20 anos como ditadores do Brasil?
Produziram uma das sociedades mais abjetas do mundo, em sua iniquidade formidável. Mataram covardemente civis que se insurgiram contra eles. Favoreceram os ricos.
Por tudo isso, saíram do poder quando a situação era simplesmente insustentável para eles. Teriam sido escorraçados, se não caíssem fora.
O país estava economicamente quebrado e politicamente falido.
Pois é isto que Enio Mainardi quer de novo para o país.
Não é mais fácil ele fazer as malas e se juntar a seu filho, em Veneza?
Mainardi tem um ódio assassino pelo PT. Xinga Lula e Dilma de coisas terríveis. Dilma é “bruxa velha”, Lula é o “bandido de nove dedos”, e coisas assim.
Torce abertamente para que ambos morram de câncer.
Num de seus raros momentos de lucidez, diz que ódio faz mal. Produz câncer. Ele próprio enfrentou um câncer há pouco tempo. Mas, mesmo assim, mesmo sabendo que com tanta raiva quem vai voltar a ter câncer é ele próprio e não Dilma ou Lula, ele continua a praguejar.
Mainardi diz que vivemos numa ditadura, ou em algo muito parecido com isso.
Ele não percebe que é a negação dessa tese esdrúxula. Numa ditadura, ele já estaria preso há muito tempo.
Numa democracia como a que vivemos, ele deveria responder na justiça pelos insultos que profere. Mas a Justiça brasileira é tão ruim, e tão partidarizada, que ele pode escrever o que quiser que não será cobrado.
Mainardi, publicitário, é fruto de uma época em que o dinheiro público era torrado copiosamente em seu ramo.
Umas poucas agências dividiam as contas do governo, como a MPM e a DPZ, e os donos ficaram milionários.
Contei outro dia e conto de novo: num momento em que os anunciantes já tinham descontos enormes nas negociações com os veículos, apenas o governo pagava tabela cheia.
Era um assalto legalizado. Parte do patrimônio dos Marinhos, dos Civitas, dos Frias e dos Mesquitas deriva disso. E essa farra levou para as agências dinheiro copioso.
As agências lucraram absurdamente também com outra coisa. Os anunciantes, durante décadas, pagavam a elas uma taxa de 20% sobre o valor das campanhas.
Depois, os anunciantes passaram a negociar este valor. Em alguns casos era metade do que fora. Em outros, a remuneração ficava atrelada à produtividade – o desempenho das vendas dos produtos promovidos.
Apenas o governo continuou a pagar os 20%.
Publicitários como Mainardi ganharam muito dinheiro naqueles com o dinheiro público fácil que vinha de Brasília.
O único motivo real para ele ter saudades daqueles tempos de rapinagem é este: o dinheiro da viúva que ia dar nas agências.
Fora disso, é apenas, como escrevi, uma louca cavalgada. E perigosa: Anders Breivik escrevia coisas parecidas, apenas que em lugar do Brasil a vítima era a Europa, e em vez dos petralhas eram os muçulmanos os vilões.
Um dia ele acabou fazendo o que fez. Por isso você tem que prestar atenção em que está, como Enio Mainardi, tomado de um ódio irracional, incontrolável e destrutivo.
Se você pensa que não pode haver nada de mais repulsivo que Diogo Mainardi é que não conhece seu pai, Enio Mainardi.
No Facebook, Mainardi é dono de uma página que produz ódio, delírio e absurdos em geral em quantidades extraordinárias.
Mainardi, como seu filho, é um analfabeto político com pretensões messiânicas – a pior combinação possível.
O último capítulo da louca cavalgada de Mainardi é pedir aos militares que saiam dos quarteis para dar, como em 1964, um golpe militar no Brasil.
O que os militares fizeram em sua longa noite de mais de 20 anos como ditadores do Brasil?
Produziram uma das sociedades mais abjetas do mundo, em sua iniquidade formidável. Mataram covardemente civis que se insurgiram contra eles. Favoreceram os ricos.
Por tudo isso, saíram do poder quando a situação era simplesmente insustentável para eles. Teriam sido escorraçados, se não caíssem fora.
O país estava economicamente quebrado e politicamente falido.
Pois é isto que Enio Mainardi quer de novo para o país.
Não é mais fácil ele fazer as malas e se juntar a seu filho, em Veneza?
Mainardi tem um ódio assassino pelo PT. Xinga Lula e Dilma de coisas terríveis. Dilma é “bruxa velha”, Lula é o “bandido de nove dedos”, e coisas assim.
Torce abertamente para que ambos morram de câncer.
Num de seus raros momentos de lucidez, diz que ódio faz mal. Produz câncer. Ele próprio enfrentou um câncer há pouco tempo. Mas, mesmo assim, mesmo sabendo que com tanta raiva quem vai voltar a ter câncer é ele próprio e não Dilma ou Lula, ele continua a praguejar.
Mainardi diz que vivemos numa ditadura, ou em algo muito parecido com isso.
Ele não percebe que é a negação dessa tese esdrúxula. Numa ditadura, ele já estaria preso há muito tempo.
Numa democracia como a que vivemos, ele deveria responder na justiça pelos insultos que profere. Mas a Justiça brasileira é tão ruim, e tão partidarizada, que ele pode escrever o que quiser que não será cobrado.
Mainardi, publicitário, é fruto de uma época em que o dinheiro público era torrado copiosamente em seu ramo.
Umas poucas agências dividiam as contas do governo, como a MPM e a DPZ, e os donos ficaram milionários.
Contei outro dia e conto de novo: num momento em que os anunciantes já tinham descontos enormes nas negociações com os veículos, apenas o governo pagava tabela cheia.
Era um assalto legalizado. Parte do patrimônio dos Marinhos, dos Civitas, dos Frias e dos Mesquitas deriva disso. E essa farra levou para as agências dinheiro copioso.
As agências lucraram absurdamente também com outra coisa. Os anunciantes, durante décadas, pagavam a elas uma taxa de 20% sobre o valor das campanhas.
Depois, os anunciantes passaram a negociar este valor. Em alguns casos era metade do que fora. Em outros, a remuneração ficava atrelada à produtividade – o desempenho das vendas dos produtos promovidos.
Apenas o governo continuou a pagar os 20%.
Publicitários como Mainardi ganharam muito dinheiro naqueles com o dinheiro público fácil que vinha de Brasília.
O único motivo real para ele ter saudades daqueles tempos de rapinagem é este: o dinheiro da viúva que ia dar nas agências.
Fora disso, é apenas, como escrevi, uma louca cavalgada. E perigosa: Anders Breivik escrevia coisas parecidas, apenas que em lugar do Brasil a vítima era a Europa, e em vez dos petralhas eram os muçulmanos os vilões.
Um dia ele acabou fazendo o que fez. Por isso você tem que prestar atenção em que está, como Enio Mainardi, tomado de um ódio irracional, incontrolável e destrutivo.
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