quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Dilma vai a Roma para encontro com Papa e presidente da Itália

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De acordo com o subsecretário-geral de Assuntos Políticos do Ministério das Relações Exteriores, Antonio da Rocha Paranhos, o objetivo do encontro da presidente com o presidente italiano Giorgio Napolitano é buscar o aumento da cooperação entre os dois países, especialmente no apoio a pequenas e médias empresas; "A reunião tratará também dos recentes anúncios de novos investimentos de empresas italianas no brasil, como a Fiat, a Tim e a Enel", informou; em seu terceiro encontro com o papa Francisco desde que ele assumiu o pontificado, em março do ano passado, a presidenta deverá tratar de temas da agenda internacional, além de intensificar o diálogo brasileiro com o Vaticano
20 de Fevereiro de 2014 às 20:25


Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil


Em viagem à Itália para a cerimônia de consagração do arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta como novo cardeal, a presidenta Dilma Rousseff se encontrará amanhã (21) com o papa Francisco e com o presidente italiano, Giorgio Napolitano.


A Itália passa por um momento de transição – há uma semana, o primeiro-ministro, Entico Letta entregou o cargo, que ocupou durante apenas dez meses, e um novo governo será formado. De acordo com o subsecretário-geral de Assuntos Políticos do Ministério das Relações Exteriores, Antonio da Rocha Paranhos, o objetivo do encontro da presidenta brasileira com Napolitano é buscar o aumento da cooperação entre os dois países, especialmente no apoio a pequenas e médias empresas.


"A reunião tratará também dos recentes anúncios de novos investimentos de empresas italianas no brasil, como a Fiat, a Tim e a Enel [empresa geradora de energia elétrica]", informou Paranhos. A Itália é o oitavo maior parceiro comercial do Brasil, tendo fechado o ano passado com trocas comerciais que chegaram a cerca de US$ 11 bilhões.


Ainda não foi confirmado se Dilma se reunirá com o novo primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, encarregado de formar um novo gabinete a partir da próxima segunda-feira (24). "Ao que eu saiba, não houve nenhuma iniciativa do lado italiano de solicitar esse tipo de encontro", disse o subsecretário-geral do Itamaraty, em entrevista a jornalistas.


Em seu terceiro encontro com o papa Francisco desde que ele assumiu o pontificado, em março do ano passado, a presidenta deverá tratar de temas da agenda internacional, além de intensificar o diálogo brasileiro com o Vaticano. Paranhos justificou essa proximidade pelo fato de o papa ser uma "voz cada vez mais atuante em temas caros ao Brasil". Para ele, o encontro com Francisco vai "assinalar a identificação de objetivos e propósitos, dado que o papa tem sido muito [importante] na defesa de temas como inclusão social, combate à pobreza e luta contra a discriminação".


O arcebispo do Rio de Janeiro já está no Vaticano, onde será proclamado cardeal neste sábado (22). Após o consistório, dom Orani e mais 18 novos membros do Colégio Cardinalício receberão cumprimentos dos convidados para a cerimônia. Domingo (23), o papa Francisco celebrará missa com os novos cardeais.


Dilma partiu no fim desta tarde para a Europa, após inaugurar o estádio Beira-Rio em Porto Alegre, e abrir a Festa da Uva em Caxias do Sul. De Roma, onde se hospedará na sede da Embaixada do Brasil na Itália, a presidenta viajará para Bruxelas, na Bélgica, para participar da 7ª Cúpula Brasil-União Europeia.




Brasil 247

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