Juiz Bruno Ribeiro, que comanda a Vara de
Execuções Penais do Distrito Federal, abriu nova investigação contra o
ex-ministro José Dirceu, porque ele recebeu a visita de um dos chefes da
Defensoria Pública da União, Heverton Gisclan Silva, na Papuda, no
último 6 de janeiro, uma segunda, dia em que não são previstas visitas;
Defensor público é estudioso do mensalão e foi ao presídio, autorizado
pela direção da Papuda, para conversar com Dirceu sobre o caso, mas juiz
considerou visita irregular por não ter sido autorizada por ele;
petista também é investigado por suposto uso de celular na prisão, o que
uma sindicância interna já descartou; investigações postergam análise
do pedido do ex-ministro para trabalhar
247 - O juiz Bruno Ribeiro, da Vara de Execuções
Penais do Distrito Federal, abriu nova investigação contra o
ex-ministro José Dirceu, um dos condenados na Ação Penal 470, porque ele
recebeu a visita de um dos chefes da Defensoria Pública da União,
Heverton Gisclan Silva, no Complexo Penitenciário da Papuda, no último 6
de janeiro, uma segunda-feira, dia em que não são previstas visitas.
Silva não consta da lista de 10 visitantes de Dirceu e também não
atua na defesa do ex-ministro, o que justificaria a ida dele ao
presídio. Todavia, os dias de visita são quarta e quinta-feira. Por
isso, a VEP considerou a visita irregular por não ter sido autorizada e
abriu investigação no início da semana para apurar o caso.
À Folha de S. Paulo,
o defensor explicou que sua visita a Dirceu ocorreu motivada por uma
palestra que dará na qual abordará o caso mensalão, do qual é estudioso.
"Segui todas as regras de segurança e fui autorizado a entrar pela
administração carcerária ao chegar na porta do presídio", informou. Ele
ainda explicou que fez parte de um grupo formado na Defensoria Pública
da União sobre o caso, que atuou no apoio a Haman Córdova, único
defensor público no processo do mensalão. Córvoda defendeu o ex-dono da
corretora Natimar, Carlos Alberto Quaglia, que teve o seu processo
anulado.
Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário