quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Investigado, Matarazzo agora se diz "estupefato"

247 - O vereador Andrea Matarazzo, ex-ministro e ex-embaixador na Itália durante o governo FHC, divulgou nota para comentar seu envolvimento no inquérito que trata das propinas do caso Alstom. Leia abaixo:
Meus amigos e minhas amigas, sinto-me na obrigação de dar esclarecimentos sempre que meu nome é ligado a denúncias ou assuntos que nada têm a ver comigo. Abaixo reproduzo nota de meu advogado sobre matérias veiculadas nesta terça-feira:

"Causou estupefação a abertura de novo inquérito que versa sobre fatos já investigados e a respeito dos quais não se apontou nenhuma participação ou mesmo conhecimento de Andrea Matarazzo. Lembre-se ter sido ele excluído da denúncia oferecida pela Procuradoria da República referente a tais fatos. O inquérito instaurado não possui nem causa e nem objeto. Com efeito, não se aponta nenhuma suspeita e nem se diz qual a finalidade das investigações."
Antonio Cláudio Mariz de Oliveira


Matarazzo, no entanto, não deveria demonstrar tanta surpresa. Seu envolvimento no caso vem sendo noticiado desde 2000, quando Folha e Veja trataram do caixa dois da campanha de FHC à reeleição, em 1998. Matarazzo, segundo relatos de ex-dirigentes do próprio PSDB, arrecadou R$ 3 milhões junto à Alstom. Leia, abaixo, reportagem do 247 a respeito:


PROPINA DA ALSTOM AJUDOU A BANCAR REELEIÇÃO DE FHC
Os R$ 3 milhões arrecadados por Andrea Matarazzo foram usados na contabilidade paralela do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na disputa presidencial de 1998; planilha com o caixa dois foi montada pelo ex-tesoureiro de campanha Luiz Carlos Bresser Pereira, que confirmou o papel de Matarazzo na arrecadação extraoficial; informações fazem parte de denúncias publicadas por (pasmem) a revista Veja e a Folha de S. Paulo; áulicos do PSDB, como Reinaldo Azevedo, se esforçam para dizer que Matarazzo não tinha o "domínio do fato"; para FHC, PT e PSDB não são "farinha do mesmo saco"
13 DE AGOSTO DE 2013 ÀS 08:51


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