Pré-candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta
da Veiga afirmou em nota que não procede a informação de que, em 1998,
recebeu recursos da SMP&B, empresa do publicitário Marcos Valério,
no mensalão mineiro; "Prestei serviços, como advogado, à empresa apenas
cinco anos depois, em 2003, época em que não tinha nenhuma atuação
política", disse o ex-ministro; para o tucano, matéria do Estadão
reflete "clara demonstração da motivação político-eleitoral" de seus
adversários
Minas 247 - O ex-ministro e pré-candidato do
PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, afirmou, em nota, que não
procede a informação publicada pelo Estadão de que, em 1998, o tucano
recebeu recursos da SMP&B, do publicitário Marcos Valério, no
mensalão mineiro.
"É falsa a informação publicada pelo Jornal O Estado de S. Paulo de
que eu teria recebido recursos financeiros da SMP&B em 1998. Prestei
serviços, como advogado, à empresa apenas cinco anos depois, em 2003,
época em que não tinha nenhuma atuação política", disse Veiga.
O mensalão mineiro refere-se a um esquema de desvio de recursos
públicos que teria abastecido a campanha à reeleição do então governador
de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998, ano em que Veiga foi eleito
deputado federal. De acordo com a reportagem do jornal paulista,
o ex-ministro teria admitido ter recebido R$ 300 mil da SMP&B,
porém afirmou que a quantia era referente ao pagamento de serviços por
advocacia. Ainda conforma a matéria, o tucano não apresentou comprovação
de serviços.
"Os honorários recebidos foram devidamente declarados no meu Imposto
de Renda", declarou o ex-ministro. "Seria o caso de indagar se outros
advogados ou profissionais de qualquer natureza que prestaram serviços à
empresa e seus sócios também estão tendo o mesmo tratamento por parte
das autoridades", acrescentou.
Para Veiga, a reportagem é consequência de motivação
político-eleitoral. "É lamentável que, justamente quando me transformo
em pré-candidato ao Governo do Estado, sem que haja nenhum fato novo,
dados que já são há muito de conhecimento público sejam artificialmente
relembrados, numa clara demonstração da motivação político-eleitoral de
meus adversários", disparou.
Brasil 247
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