Procurado pela polícia por ação em protesto no
Rio, que causou a morte cerebral do cinegrafista da TV Bandeirantes
Santiago Ilídio Andrade, Caio Silva de Souza estava escondido em uma
pousada em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador; ele não
ofereceu resistência; assim como o tatuador Fábio Raposo, ele foi
indiciado por homicídio doloso qualificado por uso de artefato explosivo
e crime de explosão, sob pena de prisão de 35 anos; Caio desembarcou no
Rio por volta de 8h40
247 – Foi preso na madrugada desta quarta-feira
Caio Silva de Souza, suspeito de acender e soltar o rojão que matou um
cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade em um protesto
no Rio na semana passada.
Segundo a polícia, ele foi detido pelo delegado Maurício Luciano de
Almeida e Silva, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, sem resistência, em
uma pousada na Bahia, perto da rodoviária de Feira de Santana (BA), a
cerca de 100 km de Salvador, por volta das 2h (3h no horário de
Brasília).
Caio é quem aparece nas imagens registradas por fotógrafos e
cinegrafistas de calça jeans e camiseta cinza, suada, informa a polícia.
As fotografias e as cenas do momento em que o rojão foi atirado foram
analisadas por peritos.
Assim como o tatuador Fábio Raposo, ele foi indiciado por homicídio
doloso (com intenção de matar) agravado pelo uso de explosivo e pelo
crime de explosão, sob risco de pena de 35 anos.
O jovem de 22 anos desembarcou no Rio de Janeiro por volta de 8h40
desta quarta-feira e foi levado algemado por vários agentes civis e
federais até a Cidade da Polícia, conjunto de unidades policiais que
fica no Jacarezinho, subúrbio do Rio. Os investigadores responsáveis
pela prisão de Caio concederão uma entrevista coletiva à imprensa para
dar mais informações sobre o caso.
Brasil 247
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