Ex-ministro da Fazenda diz que situação não é
confortável, como a de qualquer país, mas que estamos muito longe de
perder o controle sobre a economia; “não há indício de que estamos
diante de um desequilíbrio crescente”, afirma
247 – O ex-ministro da Fazenda e economista
Antonio Delfim Neto chamou de paranoia absurda o nível de pessimismo com
a economia nacional produzida pela convicção de alguns analistas de que
estamos num processo crescente de aumento da nossa vulnerabilidade
externa.
Em artigo no Valor, ele diz que é claro que precisamos corrigir o
rumo, se desejarmos (como devemos) voltar ao crescimento robusto sem
prejudicar o processo civilizatório que estamos vivendo desde a
Constituição de 1988; mas que estamos muito longe de perder o controle
sobre a economia
Ele reconhece que temos uma relação dívida bruta/PIB relativamente
alta para um país emergente; assim como uma taxa de inflação alta e
persistente e déficit em conta corrente num nível longe de ser saudável.
Por outro lado, diz que o próprio mercado corrigiu os erros da política
cambial e que não há indício de que estamos diante de um desequilíbrio
crescente.
Delfim diz que governo precisa convencer comunidade financeira que
vamos enfrentar os problemas em 2014 com medidas concretas e tempestivas
(leia na íntegra).
Brasil 247
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