sábado, 8 de fevereiro de 2014

Generoso, PT quer "ampla defesa" para Azeredo

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Escaldado pela condenação dos correligionários na Ação Penal 470, mais conhecido como “escândalo do mensalão”, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que o deputado federal e ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSD), deve ter direito a ampla defesa e a um julgamento justo no processo conhecido como “mensalão tucano”; “Azeredo deve ter direito a uma ampla defesa, como os nossos não tiveram. E, se realmente as acusações se confirmarem, deve haver punição”, disse; A Procuradoria Geral da República pediu pena de 22 anos de prisão e pagamento de multa, no valor de R$ 2,2 milhões, ao ex-governador mineiro mediante acusações de peculato e lavagem de dinheiro durante a campanha à reeleição em 1998
8 de Fevereiro de 2014 às 14:57


247 - Escaldado pela condenação dos correligionários na Ação Penal 470, mais conhecido como “escândalo do mensalão”, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que o deputado federal e ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSD), deve ter direito a ampla defesa e a um julgamento justo no Supremo Tribunal Federal (STF), no processo conhecido como “Mensalão Mineiro”. “Azeredo deve ter direito a uma ampla defesa, como os nossos não tiveram. E, se realmente as acusações se confirmarem, deve haver punição”, disse o dirigente petista momentos antes de participar de um evento do partido, em Ribeirão Preto (SP).


A declaração de Falcão é uma crítica indireta ao julgamento e consequente condenação de membros da cúpula petista na AP 470. Falcão já declarou em diversas ocasiões que os correligionários condenados  pelo STF não tiveram direito “ampla defesa”, algo que fere o princípio do direito sendo, portanto, injusto.  Apesar disto, Falcão ressalta que o mensalão mineiro deve ser julgado o quanto antes. “Chegou a hora de esse processo, que estava parado há muitos anos, gerando inclusive prescrição, ter uma conclusão”, disse.  


Nesta sexta-feira (7) o procurador geral da República, Rodrigo Janot, pediu pena de 22 anos de prisão e pagamento de multa, no valor de R$ 2,2 milhões, ao ex-governador mineiro mediante acusações de peculato e lavagem de dinheiro durante a campanha à reeleição em 1998. Apesar de afirmar não saber “medir a pena” referente ao tempo de prisão pedido por Janot a Eduardo Azeredo, o petista disse não querer uma “política de revanche” e defendeu que o tucano tenha um “julgamento justo”.



Brasil 247

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