Considerado um dos mais poderosos executivos da
companhia, visto como alguém com tanto poder quanto o então presidente
Sérgio Gabrielli, Roberto Costa esteve por trás do parecer que, segundo a
presidente Dilma Rousseff era falho, e foi usado para embasar o
polêmico negócio fechado em 2006; ele foi preso nesta quinta-feira pela
PF por envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro, no âmbito da
Operação Lava-Jato; também é investigado por conluio com o doleiro
Alberto Youssef para conquistar negócios milionários com a Petrobras por
meio da Labogen Química que, em dezembro, assinou contrato de R$ 150
milhões com o Ministério da Saúde para fornecimento de medicamento
247 – O ex-diretor de Abastecimento e Refino da
Petrobras Roberto Costa, preso na manhã desta quinta-feira pela Polícia
Federal por lavagem de dinheiro, foi um dos responsáveis pela polêmica
compra de Pasadena pela estatal.
Costa foi preso acusado de tentar destruir provas, no âmbito da Operação Lava Jato, deflagrada nesta semana pela Petrobras.
Ele também é investigado pela PF por suas relações próximas com o
doleiro Alberto Youssef. Eles teriam agido em conluio para conquistar
negócios milionários com a Petrobras por meio da Labogen Química que, em
dezembro, assinou contrato de R$ 150 milhões com o Ministério da Saúde
para fornecimento de medicamento. "Pode-se estar diante, portanto, de
mais uma ferramenta para sangria dos cofres públicos, uma vez que os
Relatórios de Inteligência Financeira indicam claramente a atuação da
empresa Labogen para objetivos bem distintos de seu objeto social", diz
relatório da PF.
Paulo Roberto, que deixou a companhia em março de 2012, é alvo de
inquérito do Ministério Público Federal no Rio por irregularidades na
compra da refinaria, durante a gestão do ex-presidente da estatal José
Sérgio Gabrielli, que pode ter custado US$ 1,8 bilhão, dez vezes mais do
que o valor de mercado.
Ele ajudou a elaborar o parecer, que segundo a presidente Dilma
Rousseff era falho, e foi usado para embasar o negócio fechado em 2006.
Diretor durante o governo Lula, ele era um dos mais poderosos
executivos da companhia, visto como alguém com tanto poder quanto o
então presidente Gabrielli.
Paranaense, Costa foi indicado ao cargo pelo ex-deputado José Janene, já falecido.
Leia aqui a matéria do Estado de S. Paulo sobre o assunto.
Brasil 247
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