sexta-feira, 21 de março de 2014

Ex-diretor preso elaborou contrato de Pasadena

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Considerado um dos mais poderosos executivos da companhia, visto como alguém com tanto poder quanto o então presidente Sérgio Gabrielli, Roberto Costa esteve por trás do parecer que, segundo a presidente Dilma Rousseff era falho, e foi usado para embasar o polêmico negócio fechado em 2006; ele foi preso nesta quinta-feira pela PF por envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro, no âmbito da Operação Lava-Jato; também é investigado por conluio com o doleiro Alberto Youssef para conquistar negócios milionários com a Petrobras por meio da Labogen Química que, em dezembro, assinou contrato de R$ 150 milhões com o Ministério da Saúde para fornecimento de medicamento
21 de Março de 2014 às 06:50


247 – O ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Roberto Costa, preso na manhã desta quinta-feira pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro, foi um dos responsáveis pela polêmica compra de Pasadena pela estatal.
Costa foi preso acusado de tentar destruir provas, no âmbito da Operação Lava Jato, deflagrada nesta semana pela Petrobras.


Ele também é investigado pela PF por suas relações próximas com o doleiro Alberto Youssef. Eles teriam agido em conluio para conquistar negócios milionários com a Petrobras por meio da Labogen Química que, em dezembro, assinou contrato de R$ 150 milhões com o Ministério da Saúde para fornecimento de medicamento. "Pode-se estar diante, portanto, de mais uma ferramenta para sangria dos cofres públicos, uma vez que os Relatórios de Inteligência Financeira indicam claramente a atuação da empresa Labogen para objetivos bem distintos de seu objeto social", diz relatório da PF.


Paulo Roberto, que deixou a companhia em março de 2012, é alvo de inquérito do Ministério Público Federal no Rio por irregularidades na compra da refinaria, durante a gestão do ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli, que pode ter custado US$ 1,8 bilhão, dez vezes mais do que o valor de mercado.


Ele ajudou a elaborar o parecer, que segundo a presidente Dilma Rousseff era falho, e foi usado para embasar o negócio fechado em 2006.
Diretor durante o governo Lula, ele era um dos mais poderosos executivos da companhia, visto como alguém com tanto poder quanto o então presidente Gabrielli.
Paranaense, Costa foi indicado ao cargo pelo ex-deputado José Janene, já falecido.
Leia aqui a matéria do Estado de S. Paulo sobre o assunto.



Brasil 247

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