Presidente Dilma Rousseff afirmou neste sábado
(29), durante sessão inaugural da Reunião Anual da Assembleia de
Governadores do BID, que acontece na Costa do Sauípe, na Bahia, que "a
realidade desmentirá julgamentos apressados e conclusões precipitadas
sobre a economia brasileira"; numa espécie de resposta ao rebaixamento
da nota do Brasil pela agência de risco Standard & Poor's; "Todos
sabemos que, em economia, a realidade sempre se impõe. Em alguns
momentos, expectativas, especulações, avaliações subjetivas e até mesmo
interesses políticos podem obscurecer a visão objetiva dos fatos",
afirmou
247 - A presidente Dilma Rousseff afirmou neste
sábado (29), durante sessão inaugural da 55ª Reunião Anual da Assembleia
de Governadores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que
acontece na Costa do Sauípe, na Bahia, que a realidade desmentirá
julgamentos apressados e conclusões precipitadas sobre a economia
brasileira.
"Estamos convencidos da absoluta necessidade de preservar a solidez
dos fundamentos macroeconômicos. Este compromisso não será alterado.
Tampouco nos abalaremos com julgamentos apressados e por conclusões
precipitadas, que a realidade desmentirá", afirmou a presidente, no que
pode ter sido considerado uma resposta ao rebaixamento da nota do Brasil
pela agência de risco Standard & Poor's. "Todos sabemos que, em
economia, a realidade sempre se impõe. Em alguns momentos, expectativas,
especulações, avaliações subjetivas e até mesmo interesses políticos
podem obscurecer a visão objetiva dos fatos", complementou.
A presidente disse também que "o que importa" é continuar agindo para
o país no rumo certo. "Sem abdicar do nosso compromisso fundamental com
a solidez da economia e com a inclusão e o desenvolvimento social e
ambiental do país", frisou. "O Brasil tem ainda inúmeros desafios para
enfrentar e superar e haverá sempre novos obstáculos a serem removidos.
Nos orgulhamos de ter construído um caminho para o desenvolvimento, o
que nos permite dizer que o Brasil vai muito bem e irá ainda melhor",
afirmou.
Dilma falou ainda que o país "vive um novo desafio histórico": "o
desafio de acolher e atender as reivindicações e os anseios que surgiram
na população. Ao promover ascensão social e superar a extrema pobreza,
criamos um imenso contingente de cidadãos com melhores condições de
vida, maior acesso à informação e mais consciência de seus direitos.
Temos consciência que nós fizemos o mais urgente e o mais necessário
para o nosso momento histórico, mas agora temos a consciência que
devemos e podemos por todas as conquistas fazer ainda mais".
No discurso, a presidenta disse que as reservas internacionais estão
em mais de 370 bilhões de dólares, o que proporciona um lastro
confortável e seguro para enfrentar qualquer volatilidade, e que nos
últimos 12 meses o país recebeu mais de 65,8 bilhões de dólares em
investimentos estrangeiros diretos.
“Em 2014, faremos novas concessões, ampliando ainda mais nossa
parceria com o setor privado em investimentos em infraestrutura
logística e energia e infraestrutura urbana. O Brasil tem ainda inúmeros
desafios para enfrentar e superar e haverá sempre novos obstáculos a
serem removidos. Podemos, contudo, nos orgulhar de ter construído um
caminho para o desenvolvimento, o que nos permite dizer, que o Brasil
vai muito bem, e irá ainda melhor”.
A presidenta afirmou que o Brasil se tornou um país menos desigual,
mais inclusivo, gerador de empregos e de oportunidades para os cidadãos.
“O Brasil que recebe esta reunião é radicalmente distinto do
existente há 11 anos. Retiramos 36 milhões de brasileiros da extrema
pobreza, 22 milhões dos quais nos últimos três anos e meio. Propiciamos a
ascensão de 42 milhões de pessoas à classe média, que, hoje, representa
no Brasil, só a classe média, 55% da população. A renda per capita
familiar subiu 78% em 10 anos. Geramos 4 milhões e 800 mil empregos
formais e foram, nos últimos 11 anos, na ultima década, 20 milhões de
empregos, fazendo com que alcançássemos hoje o menor índice de
desemprego de nossa história”.
Brasil 247
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