Deputado federal Fernando Francischini, líder do
Solidariedade na Câmara, anunciou que vai apresentar um requerimento
junto à Vara de Execuções Penais do Distrito Federal que pede a imediata
transferência dos condenados do chamado "mensalão", especialimente José
Dirceu, para presídios federais; decisão foi tomada após reportagem da
revista da Abril que parte de um crime: a foto de um presidiário, numa
clara violação de direitos humanos; processo cairá nas mãos do juiz
Bruno Ribeiro, que tem sido o braço-direito do presidente do Supremo
Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, na perseguição implacável a Dirceu;
no passado, Francischini participou de outra armação em parceria com
Veja e os arapongas de Carlos Cachoeira, numa tentativa para derrubar o
governo de Agnelo Queiroz
247 – Uma
reportagem de Veja em "off" e sem provas, que partiu de um crime, o
registro fotográfico de um presidiário – no caso, José Dirceu –, servirá
de pretexto para que o deputado Fernando Francischini (SDD-PR) peça a
transferência dos réus da Ação Penal 470 para um presídio de segurança
máxima.
Era esse o objetivo da capa de Veja
deste fim de semana, que tem feito campanha implacável contra o
ex-ministro da Casa Civil. Para entender o caso, leia mais em "Sem provas e em off, Veja aponta regalia de Dirceu" e "Fruto de um crime, foto de Veja será investigada".
Como se sabe, Dirceu está preso há
mais de 120 dias em regime fechado, embora tenha sido condenado ao
semiaberto. É uma flagrante ilegalidade, que vem sendo liderada
justamente pelo chefe do Poder Judiciário, o ministro Joaquim Barbosa,
presidente do Supremo Tribunal Federal, com o apoio do juiz da Vara de
Execuções Penais do Distrito Federal, Bruno Ribeiro.
Dirceu ainda não teve seu pedido de
trabalho externo avaliado em razão de uma outra nota de jornal, já
desmentida por sindicância interna, sobre suposto uso de celular na
Papuda. Agora, uma reportagem que pode ser qualificada como criminosa –
uma vez que presidiários também têm direito à preservação da intimidade –
será o pretexto para mais uma arbitrariedade. Detalhe: o pedido de
trabalho de José Dirceu conta com parecer favorável do Ministério
Público.
No passado recente, o deputado
Francischini foi flagrado em outra parceria sinistra com Veja e os
arapongas do bicheiro Carlos Cachoeira. Dizendo-se grampeado, era
Francischini quem participava de um esquema de arapongagem contra o
governo do Distrito Federal. Ele, que chegou até a pedir a prisão do
governador Agnelo Queiroz, planejava transferir seu título de eleitor
para o DF, onde concorreria a governador (leia mais em "Vítimas" de arapongas eram os espiões do DF.
Brasil 247
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