Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil
Edição: José Romildo
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência,
Gilberto Carvalho, disse hoje (14) que as mudanças ministeriais
anunciadas ontem (13) pela presidenta Dilma Rousseff devem reduzir as
tensões entre o governo e o PMDB, maior partido da base aliada.
Dilma definiu substituições para seis pastas: Desenvolvimento
Agrário; Cidades; Pesca e Aquicultura; Ciência, Tecnologia e Inovação;
Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e Turismo.
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"Quando
você toma uma definição, há pessoas felizes, outras menos felizes. Mas a
tensão tende a baixar, eu espero que isso ocorra. Qualquer processo,
quando se conclui, ajuda a dar um encaminhamento, a tensão é própria da
definição", avaliou, antes de participar da cerimônia de lançamento de
edital para um programa de agroecologia no Palácio do Planalto.
O ministro disse que as disputas internas são parte do "teatro
político, mas não podem atrapalhar o andamento de obras e projetos para o
país". Segundo ele, "o que conta mesmo é a direção que está indo o
governo, quais são as obras e ações que estamos realizando, qual o
projeto que estamos construindo, e o projeto continua. É um projeto que
está mudando o país. Isso continua acontecendo. O resto tem um pouco de
jogo de cena, um pouco do teatro politico, digamos assim, que é
natural".
Carvalho disse que o PMDB é mais que um aliado do governo e que o PT
"nunca pensou em governar o país com um partido único". Segundo o
ministro, os peemdebistas sempre foram "camaradas" e contribuíram para a
construção do projeto político do governo para o país, com o
vice-presidente Michel Temer e com os vários ministros da legenda que já
passaram pelo governo.
"É natural que haja tensões, momentos mais fortes, mais difíceis. A
gente tem de ter maturidade e serenidade, como a presidenta teve, para
suportar as interpretações, as ondas e contra ondas e no final a gente
acaba sempre se acertando", ponderou.
Agência Brasil
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