Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
Edição: Graça Adjuto
O plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Rio
de Janeiro decretou, no fim da noite dessa segunda-feira (10), a prisão
temporária, com prazo de 30 dias, do suspeito de disparar o rojão que
provocou a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio
Andrade, atingido na cabeça. A decisão do Judiciário foi tomada para
favorecer o trabalho da autoridade policial no levantamento de provas da
participação dele no crime.
"Há
evidente necessidade de se resguardar a instrução, a fim de que as
demais provas sejam colhidas pela autoridade policial, garantindo-se, ao
final, a instrução da causa, que é de grande repercussão e que merece
integral apuração, dada a lesividade social que os eventos violentos
havidos nas recentes manifestações nesta cidade não mais se repitam",
diz o parecer da Justiça do Rio.
A assessoria da Polícia Civil informou que os trabalhos de
investigação para apurar a morte do cinegrafista vêm se desenvolvendo
"incansavelmente".
O tatuador Fábio Raposo, que admitiu ter passado o rojão ao homem que
acendeu o artefato, foi preso domingo (9) na casa da mãe, no Recreio
dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. Ele foi indiciado por tentativa
de homicídio e crime de explosão. O outro homem, que teve a prisão
temporária expedida pelo plantão Judiciário na noite de ontem, já tinha
sido identificado pela Polícia Civil depois do advogado de Fábio, Jonas
Tadeu, ter dado informações ao delegado Maurício Luciano, responsável
pelas investigações.
Agência Brasil
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