Nota sobre a nova lei antiterror que está sendo
debatida no Senado, publicada no blog do ex-deputado, contém a seguinte
frase: "A Constituição afirma que todos são iguais perante a lei, mas,
pro PT, alguns são mais iguais do que outros"; delator do chamado
'mensalão', Roberto Jefferson é o único que ainda não motivou uma
decisão do presidente do STF, Joaquim Barbosa; petistas estão presos em
regime fechado, mesmo tendo sido condenados ao semiaberto; José Dirceu
foi o único que não teve analisado seu pedido de trabalho externo; para a
Justiça brasileira, Jefferson é um condenado "mais igual do que os
outros"
247 – O ex-deputado Roberto Jefferson fez nesta
quarta-feira 12 mais uma provocação aos petistas, que cumprem pena pela
condenação na Ação Penal 470, enquanto ele aguarda em casa a decisão
sobre seu caso por parte do presidente do Supremo Tribunal Federal
(STF), Joaquim Barbosa – que pode nunca chegar.
Em nota sobre a nova lei antiterror que está sendo debatida no
Senado, publicada em seu blog, Jefferson escreve a seguinte frase: "a
Constituição afirma que todos são iguais perante a lei, mas, pro PT,
alguns são mais iguais do que outros". O tema não era o 'mensalão', mas
passa muito bem o recado.
Jefferson lembra que o Planalto quer, na nova lei, que sejam
excluídos da punição mais dura aqueles que praticarem atos em nome de
"causas sociais". O ex-deputado se revolta com a possibilidade de,
segundo ele, grupos como o MST e a Via Campesina não serem enquadrados
mesmo se destruírem o patrimônio público e privado.
"A lei vai valer pros 'black blocs', mas os 'red blocs' ficarão de
fora", escreve. O que Jefferson protesta no blog - a Justiça que não
seria aplicada igualmente para todos - é o que acontece na AP 470.
Enquanto ele, que não tem recursos, está solto, petistas que ainda podem
ter seus embargos julgados estão na cadeia. Para a Justiça brasileira,
Jefferson é um condenado "mais igual do que os outros".
Leia abaixo sua nota:
Que conversa é essa?
O Palácio do Planalto quer que a nova lei antiterror que está
sendo debatida no Senado exclua da punição mais dura aqueles que
praticarem atos em nome de "causas sociais". Se movimentos sociais como o
MST, a Via Campesina, entre outros, invadirem e depredarem prédios
públicos, e até mesmo privados, como sói acontecer, não poderão ser
enquadrados na nova legislação. A lei vai valer pros "black blocs", mas
os "red blocs" ficarão de fora. A Constituição afirma que todos são
iguais perante a lei, mas, pro PT, alguns são mais iguais do que outros.
Brasil 247
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