Líder da bancada do PMDB na Câmara, deputado tem
enfatizado que é preciso "repensar" a aliança entre seu partido e o PT,
além de ter protagonizado, junto com o presidente do PT, Rui Falcão,
troca de farpas e até xingamentos; no Planalto, leitura é que a crise
tem prazo para acabar: as convenções oficias de junho, quando serão
acertados os palanques estaduais; e por isso vale a pena enfrentar
Cunha; orientação é "Ou nós (governo) ou ele (Cunha)"; levantamento
feito pelo jornal O Estado de S. Paulo aponta que um terço dos deputados
do PMDB quer romper com o PT
247 – A estratégia do governo federal em meio à
crise com o PMDB é não ceder ao protagonista do incêndio, o líder da
bancada na Câmara, Eduardo Cunha. O lema, de acordo com um ministro,
será: "Ou nós (governo) ou ele (Cunha)". O deputado tem ressaltado a
importância de se "repensar" a aliança e liderado um bloco de
insatisfeitos no partido, além de ter trocado farpas com o presidente do
PT, Rui Falcão.
A interpretação nos corredores do Planalto, segundo o colunista
Ilimar Franco, do jornal O Globo, é que o conflito entre PT e PMDB tem
data para a acabar: as convenções oficiais de junho, quando os palanques
estaduais das eleições – um dos motivos do conflito – serão definidos.
Por isso, não valeria a pena ceder ao parlamentar, mas sim enfrentá-lo.
Ainda segundo Ilimar Franco, o presidente nacional do PMDB, senador
Valdir Raupp (RO), tem sido aconselhado pela cúpula a se adiantar aos
insatisfeitos e adiantar a convenção nacional do partido para abril – a
sugestão havia sido feita por Eduardo Cunha. Assim, terá como negociar a
pauta, evitando que haja nela o rompimento com o governo federal.
De acordo com levantamento realizado pelo jornal O Estado de S.
Paulo, um terço dos deputados do PMDB quer romper com o PT. "O Estado
ouviu 54 dos 74 deputados do PMDB em atividade - um está de licença
médica. A opção pela ruptura imediata foi de 23 parlamentares. Outros 25
deputados disseram ser a favor da aliança, embora haja nesse grupo
peemedebistas críticos à condução política do governo", diz reportagem.
Brasil 247
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