sábado, 8 de março de 2014

Estratégia do governo é não ceder a Cunha

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Líder da bancada do PMDB na Câmara, deputado tem enfatizado que é preciso "repensar" a aliança entre seu partido e o PT, além de ter protagonizado, junto com o presidente do PT, Rui Falcão, troca de farpas e até xingamentos; no Planalto, leitura é que a crise tem prazo para acabar: as convenções oficias de junho, quando serão acertados os palanques estaduais; e por isso vale a pena enfrentar Cunha; orientação é "Ou nós (governo) ou ele (Cunha)"; levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo aponta que um terço dos deputados do PMDB quer romper com o PT
8 de Março de 2014 às 08:00


247 – A estratégia do governo federal em meio à crise com o PMDB é não ceder ao protagonista do incêndio, o líder da bancada na Câmara, Eduardo Cunha. O lema, de acordo com um ministro, será: "Ou nós (governo) ou ele (Cunha)". O deputado tem ressaltado a importância de se "repensar" a aliança e liderado um bloco de insatisfeitos no partido, além de ter trocado farpas com o presidente do PT, Rui Falcão.


A interpretação nos corredores do Planalto, segundo o colunista Ilimar Franco, do jornal O Globo, é que o conflito entre PT e PMDB tem data para a acabar: as convenções oficiais de junho, quando os palanques estaduais das eleições – um dos motivos do conflito – serão definidos. Por isso, não valeria a pena ceder ao parlamentar, mas sim enfrentá-lo.


Ainda segundo Ilimar Franco, o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), tem sido aconselhado pela cúpula a se adiantar aos insatisfeitos e adiantar a convenção nacional do partido para abril – a sugestão havia sido feita por Eduardo Cunha. Assim, terá como negociar a pauta, evitando que haja nela o rompimento com o governo federal.


De acordo com levantamento realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, um terço dos deputados do PMDB quer romper com o PT. "O Estado ouviu 54 dos 74 deputados do PMDB em atividade - um está de licença médica. A opção pela ruptura imediata foi de 23 parlamentares. Outros 25 deputados disseram ser a favor da aliança, embora haja nesse grupo peemedebistas críticos à condução política do governo", diz reportagem.



Brasil 247

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