11 de março de 2014 | 17:49 Autor: Fernando Brito
Eu ia deixar passar batido, porque a Beija-Flor, antes de tudo, me lembra Joãosinho Trinta, uma figura genial.
Mas como o Boni – o ex-para sempre mandão da Globo – foi aos jornais dizer que a escola foi “garfada” pelos jurados e que o resultado do Carnaval foi fraudado, não resisti.
Ô Boni, você não tem vergonha, não?
Você esteve metido nos dois maiores episódios de fraude na história
deste país: o caso Proconsult, no Rio, nas eleições de 82, e a fraude do
debate Collor x Lula.
Os gritos de Brizola no desfile da Sapucaí foi uma reação não a você, pessoalmente, mas à puxação de saco da Globo.
Não foi a primeira, e você sabe.
E a primeira também envolveu a Beija-Flor.
Foi quando a Globo, às vésperas da eleição de 1982, montou uma “festa” na Quinta da Boa Vista, você lembra?
Com direito a bateria e passistas da Beija-Flor, em pleno império do
Anísio Abrão David, o bicheiro. Anísio, como castor de Andrade, era
figurinhas fáceis na campanha do Moreira Franco, então no PDS.
E lá no palanque, além do Moreira, vocês botaram o Figueiredo, com a mulher, D. Dulce, a tiracolo.
Pronto, a coitada foi saudada com o nome daquela mais antiga
profissão, Figueiredo levou uma vaia ensurdecedora e o nome de Brizola
serviu de arma contra aquela pataquada.
Então, Boni, menos.
E olha, ainda ficou feio para você, quando falou de armação, ter completado com este “eu sei o que digo”.
É, Boni, deve mesmo saber.
Tijolaço
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